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Brasil vai aumentar meta de redução de emissões na COP 26, diz ministro

Joaquim Leite faz pronunciamento sobre a participação do país no evento do clima; além de anunciar nova meta do Brasil, faz referência a negociações sobre investimentos globais

Joaquim Álvaro Pereira Leite, ministro do Meio Ambiente está na COP26 (Cleia Viana/Agência Câmara)
CA

Carla Aranha

Publicado em 1 de novembro de 2021 às 11h50.

Última atualização em 1 de novembro de 2021 às 13h24.

A participação do Brasil na26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP 26, teve início nesta segunda, dia 1º, com um pronunciamento de Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente , Joaquim Leite, gravado em Brasília. Leite deve viajar no dia 7 para Glasgow, na Escócia, para participar da conferência. O ministro Fábio Faria, das comunicações, também deverá aproveitar a oportunidade para manter reuniões com grupos internacionais presentes ao evento para tratar de temas como investimentos no país.

"Neste momento, os olhos do mundo estão voltados para soluções. Soluções inovadoras, que proporcionem avanços econômicos, com crescimento verde. E o Brasil é parte dessa solução", disse Leite. "Realizamos encontros bilaterais prévios com mais de 60 países, atuando como país articulador, buscando o diálogo. Também conduzimos dezenas de reuniões técnicas, coletando subsídios que culminaram numa estratégia de negociação para defender o interesse nacional e posicionar o Brasil como país fundamental nessa nova agenda verde mundial".

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O ministro destacou ainda o papel do financiamento internacional para a agenda do meio ambiente. "Financiamento climático é urgente para que o mundo possa fazer frente aos desafios apresentados. É fundamental que tenhamos robustos volumes e nas quantidades necessárias, para que a transição e a construção desta nova economia ocorram de forma justa, em cada região do planeta", declarou.

Leite também se referiu à nova meta climática do Brasil, que inclui a redução de 50% da emissão de gases do efeito estufa até 2030, ante 43% do protocolo anterior, e neutralidade de carbono até 2050.O país também deverá assinar um acordo, liderado pelo Reino Unido, sobre o fim do desmatamento e e da degradação do solo.

 

 

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