Brasil se opõe a EUA e União Europeia na COP-20
A ministra do Meio Ambiente acentuou ser "absolutamente essencial" manter a diferenciação entre esses países e as nações em desenvolvimento
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 12h16.
Lima - Ao discursar como representante do Brasil na 20.ª Conferência das Partes sobre Mudança Climática (COP-20), em Lima, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se contrapôs às demandas dos EUA e da União Europeia em favor de obrigações mais flexíveis no futuro acordo para conter o aquecimento.
Izabella acentuou ser "absolutamente essencial" manter a diferenciação entre esses países, dos quais se espera compromissos mais ambiciosos, e as nações em desenvolvimento. O contrário, insistiu ela, seria "injusto".
Seu discurso reafirmou os princípios brasileiros para a negociação do acordo que, em tese, poderá evitar o aumento de temperatura do planeta superior a 2ºC até o final do século.
Segundo a ministra, o acordo, a ser fechado em Paris em novembro de 2015, deve abarcar também compromissos de adaptação às mudanças climáticas e aos meios de financiamento e de cooperação dos mais desenvolvidos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Lima - Ao discursar como representante do Brasil na 20.ª Conferência das Partes sobre Mudança Climática (COP-20), em Lima, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se contrapôs às demandas dos EUA e da União Europeia em favor de obrigações mais flexíveis no futuro acordo para conter o aquecimento.
Izabella acentuou ser "absolutamente essencial" manter a diferenciação entre esses países, dos quais se espera compromissos mais ambiciosos, e as nações em desenvolvimento. O contrário, insistiu ela, seria "injusto".
Seu discurso reafirmou os princípios brasileiros para a negociação do acordo que, em tese, poderá evitar o aumento de temperatura do planeta superior a 2ºC até o final do século.
Segundo a ministra, o acordo, a ser fechado em Paris em novembro de 2015, deve abarcar também compromissos de adaptação às mudanças climáticas e aos meios de financiamento e de cooperação dos mais desenvolvidos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.