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Brasil se convenceu de que é hora de mudar, diz FHC

Fernando Henrique disse que o PT tenta dividir o Brasil, nesta campanha que considera uma das mais agressivas desde a redemocratização

Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves (PSDB): ex-presidente disse que o PT tenta dividir o Brasil, nesta campanha que considera uma das mais agressivas desde a redemocratização (Divulgação/Flickr/Aécio Neves)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2014 às 12h24.

São Paulo - O ex presidente Fernando Henrique Cardoso ( PSDB ) disse, ao votar, que as pesquisas eleitorais divulgadas no sábado, 25, mostram uma tendência positiva para o candidato do seu partido, Aécio Neves .

"As pesquisas mostram uma tendência que as vezes reverte na última hora. Vamos esperar, não sou imprudente, mas percebemos que tem muita chance", afirmou. "O Brasil se convenceu de que está na hora de mudar", disse repetindo a mensagem central da campanha de Aécio.

O ex-presidente, que desde o início foi um dos principais defensores dentro do PSDB da candidatura do Aécio, se mostrou otimista e esperançoso na vitória.

"A despeito de uma máquina poderosa e de todo tipo de abuso, Aécio continua muito firme. Ele aguentou toda essa onda de tentativa de descrédito. O que fizeram com ele, com a Marina cansou o país", avaliou ao citar a candidata derrotada no primeiro turno Marina Silva (PSB).

Fernando Henrique disse que o PT tenta dividir o Brasil, nesta campanha que considera uma das mais agressivas desde a redemocratização.

"Essa coisa de separar Nordeste, Sul e Sudeste, ricos e pobres, pretos e brancos, não dá certo. Temos de ter união", argumentou.

Ele afirmou que 70% dos eleitores de Aécio recebem até três salários mínimos. "Classe média é povo também e o povo está se manifestando. Essa tentativa de dividir o país por classe ou cor não faz sentido."

Diretas-Já

Ao lembrar sua participação no ato de apoio a Aécio no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, que reuniu cerca de 10 mil pessoas na quarta-feira, 22, Fernando Henrique disse ter sentido "o mesmo ânimo cívico" que viu na campanha das Diretas.

Ele disse que, independentemente do resultado das urnas hoje, não acredita que o país ficará dividido por causa da polarização. "Não acho que o país ficará dividido, será uma divisão momentânea, eleitoral ", afirmou.

Para Fernando Henrique, o próximo presidente terá a missão de restabelecer o "clima amistoso" entre os brasileiros.

Fernando Henrique disse que não há nenhuma chance de ele se tornar ministro em eventual governo de Aécio. Sobre possível participação de Marina, disse que não cabe a ele convidar e que não sabe se ela interesse.

Fernando Henrique elogiou ideias da ex-ministra ligadas à sustentabilidade, renovação política e ética e disse que seriam ideias bem-vindas e que devem ser incorporadas no processo interno de renovação do PSDB.

Ao vir votar, a pé, no bairro de Higienópolis, Fernando Henrique foi parado diversas vezes, reverenciado por eleitores do bairro e com diversos pedidos de "selfies".

Próximo a ele, foram ouvidos também diversos gritos antipetistas, contra corrupção e até contra o comunismo. O ex-presidente veio votar acompanhado do deputado federal eleito pela legenda em São Paulo, Floriano Pesaro, e por Andrea Matarazzo e José Gregori, que atuaram na coordenação de campanha de Aécio.

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São Paulo - O ex presidente Fernando Henrique Cardoso ( PSDB ) disse, ao votar, que as pesquisas eleitorais divulgadas no sábado, 25, mostram uma tendência positiva para o candidato do seu partido, Aécio Neves .

"As pesquisas mostram uma tendência que as vezes reverte na última hora. Vamos esperar, não sou imprudente, mas percebemos que tem muita chance", afirmou. "O Brasil se convenceu de que está na hora de mudar", disse repetindo a mensagem central da campanha de Aécio.

O ex-presidente, que desde o início foi um dos principais defensores dentro do PSDB da candidatura do Aécio, se mostrou otimista e esperançoso na vitória.

"A despeito de uma máquina poderosa e de todo tipo de abuso, Aécio continua muito firme. Ele aguentou toda essa onda de tentativa de descrédito. O que fizeram com ele, com a Marina cansou o país", avaliou ao citar a candidata derrotada no primeiro turno Marina Silva (PSB).

Fernando Henrique disse que o PT tenta dividir o Brasil, nesta campanha que considera uma das mais agressivas desde a redemocratização.

"Essa coisa de separar Nordeste, Sul e Sudeste, ricos e pobres, pretos e brancos, não dá certo. Temos de ter união", argumentou.

Ele afirmou que 70% dos eleitores de Aécio recebem até três salários mínimos. "Classe média é povo também e o povo está se manifestando. Essa tentativa de dividir o país por classe ou cor não faz sentido."

Diretas-Já

Ao lembrar sua participação no ato de apoio a Aécio no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, que reuniu cerca de 10 mil pessoas na quarta-feira, 22, Fernando Henrique disse ter sentido "o mesmo ânimo cívico" que viu na campanha das Diretas.

Ele disse que, independentemente do resultado das urnas hoje, não acredita que o país ficará dividido por causa da polarização. "Não acho que o país ficará dividido, será uma divisão momentânea, eleitoral ", afirmou.

Para Fernando Henrique, o próximo presidente terá a missão de restabelecer o "clima amistoso" entre os brasileiros.

Fernando Henrique disse que não há nenhuma chance de ele se tornar ministro em eventual governo de Aécio. Sobre possível participação de Marina, disse que não cabe a ele convidar e que não sabe se ela interesse.

Fernando Henrique elogiou ideias da ex-ministra ligadas à sustentabilidade, renovação política e ética e disse que seriam ideias bem-vindas e que devem ser incorporadas no processo interno de renovação do PSDB.

Ao vir votar, a pé, no bairro de Higienópolis, Fernando Henrique foi parado diversas vezes, reverenciado por eleitores do bairro e com diversos pedidos de "selfies".

Próximo a ele, foram ouvidos também diversos gritos antipetistas, contra corrupção e até contra o comunismo. O ex-presidente veio votar acompanhado do deputado federal eleito pela legenda em São Paulo, Floriano Pesaro, e por Andrea Matarazzo e José Gregori, que atuaram na coordenação de campanha de Aécio.

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