Brasil quer reforçar laços econômicos com Cuba, diz Dilma
A presidente participa da cerimônia de inauguração da primeira etapa do Porto de Mariel, financiado pelo BNDES
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 13h23.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira, 27, que o Brasil "crê e aposta no potencial econômico de Cuba ", durante a cerimônia de inauguração da primeira etapa do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana, capital cubana.
O porto é a grande aposta do país de regime comunista para mudar sua economia. Custou US$ 957 milhões e, desse total, US$ 682 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"Mesmo com injusto bloqueio, Cuba tem um dos três maiores fluxos econômicos do Caribe", afirmou Dilma. A presidente disse ainda que o BNDES acordou com o governo cubano que, dos US$ 957 milhões necessários, pelo menos US$ 802 milhões fossem gastos no Brasil na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiro.
"Na 2ª etapa financiaremos US$ 290 milhões para implantar zona especial de desenvolvimento", afirmou.
Segundo a presidente, o Brasil tem orgulho em se associar a Cuba para a construção do porto, que terá capacidade de movimentar 1 milhão de contêineres. Ela destacou ainda que diversas empresas brasileiras já manifestaram interesse em se instalar na zona especial do porto.
"O Brasil quer se tornar parceiro econômico de primeira ordem para Cuba", afirmou. "São enormes as possibilidades de desenvolvimento." Dilma citou ainda a criação, em 2013, de um voo semanal direto entre São Paulo e Havana, que "irá estimular o turismo e os negócios".
A presidente brasileira desembarcou no domingo, 26, em Havana, onde foi recepcionada no aeroporto José Martí pelo ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca. Depois de inaugurar a primeira parte do Porto de Mariel, ela participará da abertura da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). )
Mais Médicos
A presidente Dilma aproveitou para agradecer ao governo e ao povo cubano pela contribuição com o Programa Mais Médicos. Ela fez o agradecimento durante cerimônia de inauguração da primeira fase do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana.
Voltando-se para o presidente cubano, Raul Castro, e demais autoridades presentes, Dilma disse ainda que a participação de médicos cubanos no programa brasileiro é aprovada pela população brasileira.
Para ela, o programa e a participação do Brasil no financiamento do Porto de Mariel foram importantes para a integração latino-americana e caribenha.
"Com Cuba, nossa região estará completa. Esse Porto que hoje inauguramos permanecerá como um símbolo de amizade entre Brasil e Cuba", disse a presidente.
Dilma Rousseff afirmou ainda que o fato de Cuba sediar a II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) mostra a importância da integração na região.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira, 27, que o Brasil "crê e aposta no potencial econômico de Cuba ", durante a cerimônia de inauguração da primeira etapa do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana, capital cubana.
O porto é a grande aposta do país de regime comunista para mudar sua economia. Custou US$ 957 milhões e, desse total, US$ 682 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"Mesmo com injusto bloqueio, Cuba tem um dos três maiores fluxos econômicos do Caribe", afirmou Dilma. A presidente disse ainda que o BNDES acordou com o governo cubano que, dos US$ 957 milhões necessários, pelo menos US$ 802 milhões fossem gastos no Brasil na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiro.
"Na 2ª etapa financiaremos US$ 290 milhões para implantar zona especial de desenvolvimento", afirmou.
Segundo a presidente, o Brasil tem orgulho em se associar a Cuba para a construção do porto, que terá capacidade de movimentar 1 milhão de contêineres. Ela destacou ainda que diversas empresas brasileiras já manifestaram interesse em se instalar na zona especial do porto.
"O Brasil quer se tornar parceiro econômico de primeira ordem para Cuba", afirmou. "São enormes as possibilidades de desenvolvimento." Dilma citou ainda a criação, em 2013, de um voo semanal direto entre São Paulo e Havana, que "irá estimular o turismo e os negócios".
A presidente brasileira desembarcou no domingo, 26, em Havana, onde foi recepcionada no aeroporto José Martí pelo ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca. Depois de inaugurar a primeira parte do Porto de Mariel, ela participará da abertura da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). )
Mais Médicos
A presidente Dilma aproveitou para agradecer ao governo e ao povo cubano pela contribuição com o Programa Mais Médicos. Ela fez o agradecimento durante cerimônia de inauguração da primeira fase do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana.
Voltando-se para o presidente cubano, Raul Castro, e demais autoridades presentes, Dilma disse ainda que a participação de médicos cubanos no programa brasileiro é aprovada pela população brasileira.
Para ela, o programa e a participação do Brasil no financiamento do Porto de Mariel foram importantes para a integração latino-americana e caribenha.
"Com Cuba, nossa região estará completa. Esse Porto que hoje inauguramos permanecerá como um símbolo de amizade entre Brasil e Cuba", disse a presidente.
Dilma Rousseff afirmou ainda que o fato de Cuba sediar a II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) mostra a importância da integração na região.