Brasil cai 41 posições em ranking de liberdade de imprensa
A maior queda de um país latino-americano, no entanto, foi a da Chile, que parou na 82ª colocação ao perder 47 postos
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2012 às 07h48.
- iParis - O Brasil perdeu 41 postos na classificação anual da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sobre liberdade de imprensa, documento que foi publicado nesta terça-feira.
A maior queda de um país latino-americano, no entanto, foi a da Chile, que parou na 82ª colocação ao perder 47 postos. Por outro lado, Cuba e México continuaram ocupando as piores posições do continente, respectivamente em 167º e 149º entre as 179 nações analisadas.
Com a grande perda de posições, o Brasil chegou à 99ª posição, essencialmente por causa da violência que a imprensa sofre na região nordeste e na zona fronteiriça com o Paraguai.
O país também é prejudicado pela corrupção local, a atividade do crime organizado e os atentados contra o meio ambiente, todos eles perigosos para os jornalistas.
RSF lembrou que três jornalistas morreram no Brasil em 2011 e, embora tenha reconhecido avanços na luta contra a impunidade, detectou também substanciais diferenças em função das regiões com grandes pressões dos poderes locais.
No caso do Chile, a RSF indicou que a revolta estudantil evidenciou os ataques físicos ou através da internet e os atentados contra redações, que se somaram à violência que sofreram alguns repórteres. EFE
- iParis - O Brasil perdeu 41 postos na classificação anual da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sobre liberdade de imprensa, documento que foi publicado nesta terça-feira.
A maior queda de um país latino-americano, no entanto, foi a da Chile, que parou na 82ª colocação ao perder 47 postos. Por outro lado, Cuba e México continuaram ocupando as piores posições do continente, respectivamente em 167º e 149º entre as 179 nações analisadas.
Com a grande perda de posições, o Brasil chegou à 99ª posição, essencialmente por causa da violência que a imprensa sofre na região nordeste e na zona fronteiriça com o Paraguai.
O país também é prejudicado pela corrupção local, a atividade do crime organizado e os atentados contra o meio ambiente, todos eles perigosos para os jornalistas.
RSF lembrou que três jornalistas morreram no Brasil em 2011 e, embora tenha reconhecido avanços na luta contra a impunidade, detectou também substanciais diferenças em função das regiões com grandes pressões dos poderes locais.
No caso do Chile, a RSF indicou que a revolta estudantil evidenciou os ataques físicos ou através da internet e os atentados contra redações, que se somaram à violência que sofreram alguns repórteres. EFE