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Brasil pede explicação sobre violação de correspondência

De acordo com as reportagens do New Zeland Herald, Roberto Azevêdo teve sua caixa de e-mail monitorada nas semanas que antecederam a sua eleição para a OMC


	Roberto Azevedo, diretor da OMC: de acordo com as reportagens do New Zeland Herald, Roberto Azevêdo teve sua caixa de e-mail monitorada nas semanas que antecederam a sua eleição para a OMC
 (Fabrice Coffrini/AFP)

Roberto Azevedo, diretor da OMC: de acordo com as reportagens do New Zeland Herald, Roberto Azevêdo teve sua caixa de e-mail monitorada nas semanas que antecederam a sua eleição para a OMC (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 08h30.

Brasília - O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou hoje (24) que a embaixadora da Nova Zelândia no Brasil foi chamada para dar explicações sobre notícias publicadas jornal New Zeland Herald que tratam de violação de correspondência eletrônica do embaixador brasileiro Roberto Azevêdo quando este era candidato ao cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), ao qual acabou sendo eleito.

“A embaixadora da Nova Zelândia foi chamada ontem [23] ao Itamaraty pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Sérgio Danese, com a expectativa de que o governo neozelandês possa fornecer as explicações necessárias sobre o assunto”, diz o Itamaraty em nota publicada em seu site.

De acordo com as reportagens do New Zeland Herald, o candidato brasileiro teve sua caixa de e-mail monitorada nas semanas que antecederam a eleição de Azevêdo para a OMC, em maio de 2013.

Na ocasião, o ministro do Comércio da Nova Zelândia, Tim Groser, era um dos candidatos ao posto máximo da entidade e o atual primeiro-ministro, John Key, era o responsável pelo serviço de inteligência neozelandês, acusado da espionagem.

O MRE informa ainda que o governo brasileiro foi surpreendido com as notícias sobre a violação e expressa sua “determinação de ver a questão devidamente esclarecida, no marco da amizade que sempre existiu nas relações entre os dois países”.

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