Brasil oferece apoio para treinar forças da ONU
A oferta foi feita depois que Valerie Amos, que conclui hoje uma visita ao Brasil, se referiu à "valiosa experiência" brasileira no Haiti
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2013 às 19h00.
Brasília - O Brasil está disposto a transmitir a experiência que adquiriu como líder da força de paz da ONU no Haiti aos integrantes de missões humanitárias das Nações Unidas em outros países.
A oferta brasileira de apoio na formação de forças foi feita durante o encontro, em Brasília, entre o ministro da Defesa, Celso Amorim, e a subsecretária geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos.
Amorim e Valerie analisaram na reunião as principais crises do mundo, em particular no Oriente Médio e na África, e a importância do treinamento adequado, inclusive em matéria humanitária, dos militares designados para as missões internacionais de paz da ONU, segundo um comunicado do Ministério da Defesa.
O ministro manifestou "a disposição do Brasil de estender sua cooperação com a ONU não só com experiência, mas também com a preparação de militares", assegura a nota.
Amorim citou especificamente a disponibilidade do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), uma base do ministério no Rio de Janeiro, para "receber um crescente número de militares, inclusive de outros países, designados para missões de paz".
A oferta foi feita depois que Valerie Amos, que conclui hoje uma visita ao Brasil, se referiu à "valiosa experiência" brasileira no Haiti, onde o país exerce o comando militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Segundo a funcionária da ONU, a ação do país no Haiti é um exemplo que as Forças Armadas brasileiras podem compartilhar com a comunidade internacional.
"Sem dúvida nossas experiências no Haiti podem ser transmitidas", garantiu Amorim.
Além de contar com o maior número de soldados da ONU no Haiti, o Brasil tem vários acordos de cooperação com o país caribenho nas áreas de saúde, educação, esporte, justiça, fortalecimento institucional e construção de infraestruturas.
O Brasil doou US$ 40 milhões para o projeto de construção de uma central hidroelétrica em Artibonite e oferece assessoria técnica em temas como produção de cereais, combate à fome e conservação ambiental.
Além disso, nos dois últimos anos, o país enviou cerca de 13 milhões de vacinas ao Haiti para reforçar a vigilância epidemiológica no marco de um acordo tripartite de cooperação, do qual também fez parte Cuba, para reestruturar e fortalecer o sistema de saúde da nação caribenha.
Valerie Amos participou na terça-feira na sede do Ministério das Relações Exteriores do evento Ação Humanitária Global 2013, uma iniciativa para solicitar apoio a programas de ajuda.
Nessa atividade, o secretário-geral do ministério, Eduardo dos Santos, assegurou que o Brasil pretende fornecer US$ 1 milhão ao fundo de assuntos humanitários da ONU, além de cooperar com apoio técnico e profissional com a comunidade internacional para erradicar a pobreza e combater a fome.
Brasília - O Brasil está disposto a transmitir a experiência que adquiriu como líder da força de paz da ONU no Haiti aos integrantes de missões humanitárias das Nações Unidas em outros países.
A oferta brasileira de apoio na formação de forças foi feita durante o encontro, em Brasília, entre o ministro da Defesa, Celso Amorim, e a subsecretária geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos.
Amorim e Valerie analisaram na reunião as principais crises do mundo, em particular no Oriente Médio e na África, e a importância do treinamento adequado, inclusive em matéria humanitária, dos militares designados para as missões internacionais de paz da ONU, segundo um comunicado do Ministério da Defesa.
O ministro manifestou "a disposição do Brasil de estender sua cooperação com a ONU não só com experiência, mas também com a preparação de militares", assegura a nota.
Amorim citou especificamente a disponibilidade do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), uma base do ministério no Rio de Janeiro, para "receber um crescente número de militares, inclusive de outros países, designados para missões de paz".
A oferta foi feita depois que Valerie Amos, que conclui hoje uma visita ao Brasil, se referiu à "valiosa experiência" brasileira no Haiti, onde o país exerce o comando militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Segundo a funcionária da ONU, a ação do país no Haiti é um exemplo que as Forças Armadas brasileiras podem compartilhar com a comunidade internacional.
"Sem dúvida nossas experiências no Haiti podem ser transmitidas", garantiu Amorim.
Além de contar com o maior número de soldados da ONU no Haiti, o Brasil tem vários acordos de cooperação com o país caribenho nas áreas de saúde, educação, esporte, justiça, fortalecimento institucional e construção de infraestruturas.
O Brasil doou US$ 40 milhões para o projeto de construção de uma central hidroelétrica em Artibonite e oferece assessoria técnica em temas como produção de cereais, combate à fome e conservação ambiental.
Além disso, nos dois últimos anos, o país enviou cerca de 13 milhões de vacinas ao Haiti para reforçar a vigilância epidemiológica no marco de um acordo tripartite de cooperação, do qual também fez parte Cuba, para reestruturar e fortalecer o sistema de saúde da nação caribenha.
Valerie Amos participou na terça-feira na sede do Ministério das Relações Exteriores do evento Ação Humanitária Global 2013, uma iniciativa para solicitar apoio a programas de ajuda.
Nessa atividade, o secretário-geral do ministério, Eduardo dos Santos, assegurou que o Brasil pretende fornecer US$ 1 milhão ao fundo de assuntos humanitários da ONU, além de cooperar com apoio técnico e profissional com a comunidade internacional para erradicar a pobreza e combater a fome.