Rio de Janeiro - Diante do prazo apertado para conclusão das obras relacionadas à Copa do Mundo e a apenas trinta dias do pontapé inicial, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta terça-feira que o país não vai se "desesperar" e voltou a garantir a conclusão dos preparativos a tempo.
"Nós não vamos nos desesperar. Vamos trabalhar muito para concluir e acabar o que precisa ser concluído até a Copa, vamos realizar a Copa... vamos cumprir com a nossa responsabilidade", afirmou Aldo em entrevista a diversas rádios do Brasil no programa Bom Dia Ministro, da NBR.
A maior parte das perguntas foi a respeito das obras de mobilidade urbana que estão atrasadas. Das 67 intervenções no transporte urbano previstas inicialmente para a Copa do Mundo, menos da metade deve ficar pronta a tempo para a competição, que acontece de 12 de junho a 13 de julho em 12 cidades.
Segundo o ministro, os projetos originais seriam do PAC e não relacionadas ao Mundial, e que o não ficar pronto a tempo para a Copa será concluído depois.
"Essas obras foram antecipadas, mas nem todas vão ficar concluídas para a Copa, mas ficarão concluídas um pouco depois", disse Aldo.
O ministro citou como exemplos uma linha de veículo leve sobre trilhos (VLT) prevista para Cuiabá e os viadutos de acesso a vias expressas no entorno do estádio de Itaquera, em São Paulo. Tais obras não serão mais concluídas a tempo para o Mundial.
Além dos problemas com as obras de infraestrutura, três estádios que receberão jogos do Mundial ainda estão incompletos, incluindo o do jogo de abertura, em São Paulo, a um mês para o início da competição.
Mas "o Brasil não vai se atrapalhar com a Copa do Mundo", assegurou o ministro. "O Brasil é um país que já fez coisas importantes e mais difíceis do que a Copa do Mundo, com todo respeito pela Copa."
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1. A “ressurreição” de Ronaldo Fenômeno
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1/5 (Getty Images)
Fato: A grave lesão no joelho em 2000 fez com que muita gente acreditasse que era o fim da carreira de Ronaldo Fenômeno no futebol. Ele ficou 15 meses sem jogar. Mas foi convocado para a Copa do Mundo de 2002, mesmo desacreditado, sendo a grande estrela e o artilheiro da competição. Lição de carreira: “Mesmo tendo sido dado como morto para o futebol, Ronaldo foi paciente, perseverou e continuou trabalhando”, diz Trafane. O grande ponto é não se deixar levar pela opinião dos outros, segundo o especialista. “A Apple, antes da volta do Steve Jobs, também tinha sido dada como morta, mas inovou e reinventou o conceito de computador por meio do design”, diz Trafane.
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2. A arrogância do goleiro alemão Oliver Khan
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2/5 (Getty Images)
Fato: O excesso de confiança do goleiro alemão Oliver Khan e a falhas cometidas na final da Copa, que custaram o título à Alemanha. Eleito melhor jogador do campeonato às vésperas da final, ele entrou em campo confiante (demais). Para alegria dos brasileiros, o goleiro chamado de “muralha” desmoronou e tomou dois gols no jogo. Nas 6 partidas que precederam a final, a bola havia passado por ele apenas uma vez, contra a Irlanda. Lição de carreira: “Ao se considerar imbatível, o profissional corre o risco de relaxar em um nível que faz com que ele perca a vigilância”, diz Trafane. Citando o livro de Jim Collins “Como os Gigantes Caem”, o especialista lembra que a arrogância é um passo em direção à derrocada de profissionais brilhantes e empresas de sucesso.
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3. O disciplinado futebol inglês (que não vence)
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3/5 (Getty Images)
Fato: O futebol da seleção inglesa é sempre organizado, disciplinado e competitivo, mas só saiu vitorioso, uma vez, na Copa do MUndo de 1966, realizada na própria Inglaterra. Lição de carreira: Em ambientes competitivos, não basta fazer a coisa certa, é preciso um “quê” de talento, de criatividade. “Falta o toque de genialidade, de latinidade à seleção inglesa. É como se ela fosse a seleção da Espanha, só que sem talento”, diz Trafane. Fazer tudo certinho (e só), diz o especialista, não funciona.
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4. A cabeçada de Zidane em 2006
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4/5 (Getty Images)
Fato: Zinedine Zidane, o astro da seleção francesa em 2006, ao escutar uma provocação do jogador italiano Marco Materazzi, deu-lhe uma cabeçada e foi expulso de campo. A França perdeu o jogo e a imagem do fato rodou o mundo. Lição de carreira: Atitudes tomadas por impulso trazem grandes prejuízos, inimigos e manchas para a carreira. “O que fica para a história das copas é a imagem de desequilíbrio emocional do Zidane, embora seja até possível entender a sua atitude naquele momento. Mas ninguém ouviu a provocação feita por Materazzi e todo mundo viu a cabeçada”, diz Trafane.
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5. Agora veja quem são os "chuteiras de ouro"
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5/5 (Jasper Juinen/ Getty Images)