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Brasil espera mais esclarecimentos dos EUA sobre espionagem

Por causa deste caso, o Brasil anunciou que vai propor na ONU um debate para criar leis internacionais que protejam a privacidade das comunicações

Patriota afirmou que, desde a semana passada, as autoridades americanas não deram mais explicações além das que, em um primeiro momento, foram dadas pelo embaixador no Brasil, Thomas Shannon (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 18h09.

Brasília - O chanceler Antonio Patriota reiterou nesta segunda-feira que os esclarecimentos do governo dos Estados Unidos sobre a suposta espionagem a cidadãos do país sul-americano ainda são "insuficientes", informaram fontes oficiais.

Patriota afirmou que, desde a semana passada, as autoridades americanas não deram mais explicações além das que, em um primeiro momento, foram dadas pelo embaixador no Brasil, Thomas Shannon.

O embaixador americano reconheceu a Patriota que Washington captou dados de ligações e e-mails, como a origem e destino e a duração das comunicações, embora não seu conteúdo.

O governo brasileiro pediu explicações aos Estados Unidos no último dia 7 depois que uma reportagem, baseada em dados do ex-analista da CIA Edward Snowden, constatou que a espionagem massiva realizada pela CIA e a Agência Nacional de Segurança também afetou o Brasil e muitos outros países latino-americanos.

Por causa deste caso, o Brasil anunciou que vai propor na ONU um debate para criar leis internacionais que protejam a privacidade das comunicações.

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Brasília - O chanceler Antonio Patriota reiterou nesta segunda-feira que os esclarecimentos do governo dos Estados Unidos sobre a suposta espionagem a cidadãos do país sul-americano ainda são "insuficientes", informaram fontes oficiais.

Patriota afirmou que, desde a semana passada, as autoridades americanas não deram mais explicações além das que, em um primeiro momento, foram dadas pelo embaixador no Brasil, Thomas Shannon.

O embaixador americano reconheceu a Patriota que Washington captou dados de ligações e e-mails, como a origem e destino e a duração das comunicações, embora não seu conteúdo.

O governo brasileiro pediu explicações aos Estados Unidos no último dia 7 depois que uma reportagem, baseada em dados do ex-analista da CIA Edward Snowden, constatou que a espionagem massiva realizada pela CIA e a Agência Nacional de Segurança também afetou o Brasil e muitos outros países latino-americanos.

Por causa deste caso, o Brasil anunciou que vai propor na ONU um debate para criar leis internacionais que protejam a privacidade das comunicações.

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