Brasil e Uruguai discutem alternativas para melhorar saúde
As autoridades devem definir uma série de questões relativas à saúde, educação e formação profissional
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2012 às 13h30.
Brasília – As dificuldades e demandas de cerca de 800 mil brasileiros e uruguaios que vivem em área de 1.069 quilômetros na fronteira entre Brasil e Uruguai devem ser tema hoje (13) e amanhã da 8ª Reunião de Alto Nível, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, representa o Brasil.
As autoridades devem definir uma série de questões relativas à saúde, educação e formação profissional, assim como cooperação policial e judicial para assistência recíproca em situações de emergência referentes à área de fronteira. Também estão em debate políticas sociais, de meio ambiente e gestão de resíduos sólidos e saneamento.
O embaixador Ruy Nogueira e o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores do Uruguai, Roberto Conde, coordenam as discussões que fazem parte da chamada Nova Agenda de Cooperação e Desenvolvimento Fronteiriço, instituída há dez anos, para promover o desenvolvimento integrado na fronteira.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou que na última década a agenda foi responsável pela implementação de várias ações, como o Acordo de Residência, Estudo e Trabalho para Nacionais Fronteiriços e o Ajuste Complementar sobre prestação recíproca de serviços de saúde na fronteira.
A previsão é que os debates reúnam mais de 150 delegados brasileiros e uruguaios de diversos órgãos federais e dos governos uruguaio, do estado do Rio Grande do Sul, além dos departamentos, das intendências e das prefeituras da região fronteiriça e representantes das universidades e da sociedade civil do Brasil e do Uruguai.