Exame Logo

Brasil volta a estar em ranking internacional de dados sobre a covid-19

Monitoramento em tempo real da Johns Hopkins retirou o Brasil da lista mais cedo neste sábado após decisão do ministério da Saúde

Coronavírus: dados do Brasil foram retirados da plataforma de monitoramento em tempo real mais cedo neste sábado (Johns Hopkins/Reprodução)

Tamires Vitorio

Publicado em 6 de junho de 2020 às 19h31.

Última atualização em 6 de junho de 2020 às 21h02.

O monitoramento em tempo real da universidade americana Johns Hopkins sobre os casos do novo coronavírus no mundo já é uma referência global. Após a decisão do ministério da Saúde brasileiro de não divulgar mais o histórico dos dados relacionados ao país, o site, que leva em conta informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de órgãos locais, retirou o Brasil da lista. No entanto, nesta noite, o país voltou a aparecer no ranking, mantendo a posição de segundo mais afetado de acordo com a universidade, atrás somente dos Estados Unidos, que tem 1.919.430 doentes.

Na manhã deste sábado (6), o site do governo, que antes era voltado para informar a população sobre a situação da covid-19 no país, foi atualizado e agora traz apenas as informações sobre recuperações da doença, novas contaminações e os óbitos, sem contabilizar os números, como era feito anteriormente.

Veja também

O último balanço divulgado pela Saúde, na última sexta-feira (5), registrava 35.026 mortes e 645.771 casos confirmados. Em um dia, foram adicionados ao relatório mais 1.005 óbitos e 30.830 pessoas infectadas --- o que colocou o Brasil, segundo a Johns Hopkins, na desconfortável posição de terceiro país com o maior número de mortes pela doença no mundo. Segundo o monitoramento, 645.771 estão infectadas no país.

Em nota enviada à Exame , a universidade afirmou que a decisão se devia a "suspensão temporária do ministério da Saúde brasileiro de divulgar os dados sobre a covid-19". "Até os dados estarem disponíveis novamente, estamos mostrando os últimos números oficiais que temos (dia 4 deste mês). Quando os dados se tornaerm disponíveis novamentes, vamos corrigir", afirmaram.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEXAME-no-Instagram

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame