Sunil Barthwal, secretário de Comércio da Índia (ao centro), conversa com Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC (Gabriel Lemes/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 4 de outubro de 2023 às 17h29.
Representantes do governo da Índia foram recebidos em Brasília nesta quarta-feira 4, para debater formas de aumentar o comércio bilateral entre os dois países. Em 2022, o fluxo comercial entre os dois países atingiu um recorde de US$ 15,2 bilhões, representando um crescimento de 31,4% em relação ao ano anterior.
A pauta da reunião, realizada na sede do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria), incluiu avançar na remoção de barreiras não-tarifárias ao comércio entre os dois países, envolvendo produtos agrícolas e industriais.
Houve também debates sobre formas de cooperação entre os dois países, em áreas como energia renovável e biocombustíveis, aviação, turismo, e propriedade intelectual.
Os dois países querem ampliar o fluxo comercial bilateral, que foi de US$ 15,2 bilhões no ano passado. Embora o valor tenha sido recorde, a Índia representa apenas 2% das exportações brasileiras e 3,3% das importações. Das exportações, 80% correspondem a óleo de soja, petróleo bruto e ouro.
“Há potencial para crescer muito mais. A Índia é uma economia grande e que cresce a taxa elevadas, oferecendo oportunidades crescentes para mais segmentos da indústria e do agronegócio brasileiros”, avaliou Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, que comandou a reunião, ao lado do secretário de Comércio da Índia, Sunil Barthwal.
No ano passado, a Índia foi o 10º maior destino das exportações brasileiras e o 5º maior fornecedor das importações brasileiras. Ainda em 2022, o Brasil foi o 26º maior fornecedor das importações indianas e o 9º maior destino das exportações indianas. O Brasil representou 1% das importações da Índia e 2,1% das exportações da Índia.