Brasil determinará DNA da cocaína para descobrir procedência
Brasil tem em andamento um projeto de longa duração "para detectar cientificamente a origem da droga"
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 19h28.
La Paz - O Brasil desenvolve um projeto para detectar cientificamente o "DNA" da cocaína e desta forma estabelecer se procede da Bolívia, do Peru ou da Colômbia, informou nesta quinta-feira à Agência Efe o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.
O diretor da PF e a secretária de Justiça, Marcia Pelegrini, participaram hoje na Bolívia de um fórum sobre leis para confiscar bens de narcotraficantes como uma forma eficaz de combatê-los, no qual participam também representantes de Peru, Colômbia e da ONU.
Daiello explicou que o Brasil tem em andamento um projeto de longa duração "para detectar cientificamente a origem da droga" e saber de onde procedem a matéria-prima ou os cultivos da folha de coca e onde foi refinada a cocaína.
Disse que já têm em funcionamento uma base de dados que está sendo oferecida à Bolívia para que tenha acesso "ao DNA, a origem da droga" e que seu país é o primeiro a trabalhar nesse sentido.
Daiello respondeu dessa forma a uma pergunta sobre a percentagem da droga confiscada no Brasil que provém da Bolívia, já que a Polícia Federal informou que 59% da droga confiscada em 2010 procedia do narcotráfico boliviano.
O chefe da PF não precisou porcentagens, mas destacou a importância de ter dados exatos com o novo projeto para intercambiá-los com as policiais de Bolívia, Peru e Colômbia.
Também expressou sua satisfação porque renovarão seus acordos com a Polícia da Bolívia para a troca de informação e o treinamento mútuo de agentes.
La Paz - O Brasil desenvolve um projeto para detectar cientificamente o "DNA" da cocaína e desta forma estabelecer se procede da Bolívia, do Peru ou da Colômbia, informou nesta quinta-feira à Agência Efe o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.
O diretor da PF e a secretária de Justiça, Marcia Pelegrini, participaram hoje na Bolívia de um fórum sobre leis para confiscar bens de narcotraficantes como uma forma eficaz de combatê-los, no qual participam também representantes de Peru, Colômbia e da ONU.
Daiello explicou que o Brasil tem em andamento um projeto de longa duração "para detectar cientificamente a origem da droga" e saber de onde procedem a matéria-prima ou os cultivos da folha de coca e onde foi refinada a cocaína.
Disse que já têm em funcionamento uma base de dados que está sendo oferecida à Bolívia para que tenha acesso "ao DNA, a origem da droga" e que seu país é o primeiro a trabalhar nesse sentido.
Daiello respondeu dessa forma a uma pergunta sobre a percentagem da droga confiscada no Brasil que provém da Bolívia, já que a Polícia Federal informou que 59% da droga confiscada em 2010 procedia do narcotráfico boliviano.
O chefe da PF não precisou porcentagens, mas destacou a importância de ter dados exatos com o novo projeto para intercambiá-los com as policiais de Bolívia, Peru e Colômbia.
Também expressou sua satisfação porque renovarão seus acordos com a Polícia da Bolívia para a troca de informação e o treinamento mútuo de agentes.