Brasil

Brasil condena assassinato de líder da oposição venezuelana

Segundo Itamaraty, é responsabilidade das autoridades venezuelanas zelar para que o processo eleitoral no país ocorra de forma “limpa e pacífica”


	Dilma Rousseff: Brasil manifesta o desejo de que a Venezuela permita aos cidadãos exercer “com tranquilidade seu dever cívico”
 (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)

Dilma Rousseff: Brasil manifesta o desejo de que a Venezuela permita aos cidadãos exercer “com tranquilidade seu dever cívico” (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2015 às 15h19.

Brasília - O ministério das Relações Exteriores divulgou nota na qual afirma que o governo brasileiro condena o assassinato de Luis Manuel Díaz, líder da oposição venezuelana, ocorrido na última quarta-feira (25).

De acordo com o Itamaraty, é responsabilidade das autoridades venezuelanas zelar para que o processo eleitoral no país ocorra de forma “limpa e pacífica”.

“O governo brasileiro confia em que o governo venezuelano atuará para coibir quaisquer atos de violência ou intimidação que possam colocar em dúvida a credibilidade do processo eleitoral em curso e a legitimidade dos resultados da votação”, diz o comunicado.

Segundo a nota, o governo brasileiro tomou conhecimento “com consternação” da morte de Manuel Díaz, dirigente do partido Ação Democrática.

O Brasil manifesta o desejo de que a Venezuela permita aos cidadãos exercer “com tranquilidade seu dever cívico” e tenha “plenamente respeitada sua vontade soberana”.

No próximo dia 6, mais de 19 milhões de venezuelanos votarão nas eleições, para renovar 167 cadeiras do Parlamento.

“O governo brasileiro se une ao comunicado emitido pela Missão Eleitoral da Unasul para as eleições para a Assembleia Nacional, que rechaça firmemente o recurso a qualquer tipo de violência que possa afetar o bom desenvolvimento do processo eleitoral, e insta as autoridades venezuelanas a investigar os fatos e punir os responsáveis”, diz o comunicado.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaGovernoGoverno DilmaNicolás MaduroPolíticosVenezuela

Mais de Brasil

Relatório do golpe de Estado: veja íntegra do inquérito que indiciou Bolsonaro e mais 36 pessoas

Nova Raposo terá mais de 40 quilômetros de marginais no trecho entre SP e Cotia

Governo de SP apresentará fundo com foco em resiliência climática para investidores

Tentativa de golpe: Defesa de Bolsonaro pede acesso a relatório após retirada de sigilo por Moraes