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Brasil concorre a assento não-permanente do Conselho de Segurança da ONU

Se país for eleito, será possível antecipar em 11 anos o seu retorno ao órgão

Conselho de segurança: a última participação país no órgão foi no biênio 2010-2011 (Mike Segar/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de março de 2018 às 22h23.

O Brasil anunciou a sua candidatura para assento não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) no biênio 2022-2023, na vaga destinada aos países da América Latina e do Caribe. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 28, pelo Ministério das Relações Exteriores . "A candidatura reflete o compromisso do País com o sistema político multilateral e o envolvimento construtivo nos processos decisórios sobre paz e segurança, movido pelo ideal de um mundo pacífico, justo e próspero para todos, em linha com os princípios constitucionais que regem a política externa brasileira", disse o ministro Aloysio Nunes Ferreira em declaração sobre a candidatura brasileira.

Segundo o ministro, a decisão brasileira é resultado do acordo alcançado com o governo de Honduras, por meio do qual o Brasil antecipou seu pleito do biênio 2033-2034 para 2022-2023. A última participação do Brasil no CSNU foi em 2010-2011. Com o acordo, se o Brasil for eleito, será possível antecipar em 11 anos o seu retorno ao órgão. Ainda de acordo com a declaração do ministro, o "Brasil é o país em desenvolvimento que mais vezes integrou o Conselho, tendo sido eleito para dez mandatos desde 1946".

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Segundo o ministro, a decisão brasileira é resultado do acordo alcançado com o governo de Honduras, por meio do qual o Brasil antecipou seu pleito do biênio 2033-2034 para 2022-2023. A última participação do Brasil no CSNU foi em 2010-2011. Com o acordo, se o Brasil for eleito, será possível antecipar em 11 anos o seu retorno ao órgão. Ainda de acordo com a declaração do ministro, o "Brasil é o país em desenvolvimento que mais vezes integrou o Conselho, tendo sido eleito para dez mandatos desde 1946".

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