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Boulos diz à PF que ocupação do triplex foi "ação legítima"

Líder do MTST afirmou ter defendido a "legitimidade" ocupação do triplex 164-A, no Edifício Solaris, pivô da condenação do ex-presidente Lula

Guilherme Boulos: para pré-candidato do PSOL, uma "ação política não deve ser tratada como caso de polícia" (Facebook/Reprodução)

Guilherme Boulos: para pré-candidato do PSOL, uma "ação política não deve ser tratada como caso de polícia" (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2018 às 18h33.

São Paulo - O líder do MTST e pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, afirmou, em coletiva à imprensa nesta quinta-feira, 7, ter defendido a 'legitimidade' ocupação do triplex 164-A, no Edifício Solaris, pivô da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato.

Integrantes da Frente Povo Sem Medo e do MTST invadiram no dia 16 de abril o famoso triplex do Guarujá em protesto contra a prisão do petista para cumprimento de uma pena de 12 anos e um mês de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

"Se é do Lula é nosso", dizia uma faixa pendurada na sacada do triplex 164 - A, no condomínio Solaris. "Se não é, por que prendeu?", questiona outra faixa. Três horas depois, o imóvel foi desocupado.

A Polícia Federal intimou Boulos a prestar depoimento sobre o ocorrido. "Isso era conhecimento público e da própria delegada que eu não estive presente na ação embora considere a ação legítima e me orgulhe, porque é uma ação que ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente à cadeia como preso político".

"Não achamos que isso deve ser tratado num inquérito criminal. Isso deve ser tratado no ambiente político", afirmou.

Para Boulos uma "ação política não deve ser tratada como caso de polícia". "É isso que entendemos e foi isso que dissemos".

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