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Bope pode usar armas de choque e robôs em evento esportivo

Um robô é canadense e já veterano em eventos esportivos, pois participou do policiamento dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007

Bope: o equipamento do Bope para trabalhar na Copa das Confederações inclui ainda armamento convencional, como rifles com mira telescópica e pistolas. (Governo do Estado do Rio de Janeiro/Marino Azevedo/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 14h42.

Brasília – O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) está em campo, a partir de hoje (12), para atuar na Copa das Confederações , que começa sábado (15), com a partida entre as seleções do Brasil e do Japão no Estádio Nacional Mané Garrincha. Os agentes do Bope dispõem de armas e equipamentos para uso em situações que envolvam reféns ou artefatos explosivos, tanto no estádio quanto nos hotéis onde ficarão hospedadas as delegações estrangeiras e nos locais de treinamento.

O comando do Bope apresentou ontem (11) os recursos que serão usados em sua missão, que tem início hoje (12) com a chegada da equipe do Japão. Nessa missão, o efetivo é formado todos os dias por 70 policiais, parte deles aquartelada no Setor Policial Sul e outra nos locais que necessitam de vigilância.

Robôs e pistolas de choque elétrico fazem parte dos equipamentos com que o Bope trabalhará na segurança da Copa das Confederações. Um robô é canadense e já veterano em eventos esportivos, pois participou do policiamento dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. O segundo robô, que estreará nesta competição, chegou ao Brasil há alguns dias e tem tecnologia mais avançada. Sua primeira tarefa foi na semana passada: examinar um pacote suspeito num carro oficial, mas era apenas material de treinamento policial deixado no veículo.

Os dois robôs são operados pelo Esquadrão Antibombas do Bope para localizar e recolher artefatos explosivos, guiados por câmeras de televisão e operados a distâncias de até 300 metros pelos policiais. Para a tarefa, o esquadrão conta com 18 homens que também usam outros recursos, como braços robóticos para executar tarefas que os robôs não conseguem.

O equipamento do Bope para trabalhar na Copa das Confederações inclui ainda armamento convencional, como rifles com mira telescópica, pistolas, granadas de gás lacrimogênio e gás de pimenta, óculos para visão noturna e material para rappel. A pistola taser é uma arma não letal que também equipa os policiais do batalhão. De acordo com oficiais do Bope, a pistola produz um choque que incapacita o indivíduo por 5 segundos.

Segundo os policiais, enquanto a carga elétrica estiver ativada contra o alvo, ele fica paralisado. Por isso, é uma arma usada para ações rápidas, como nos casos de tentativas de suicídio. Outro equipamento não letal com que o Bope conta para as suas ações é a munição de borracha. Entre as armas letais de que eles dispõem, estão as submetralhadoras HK de 9 milímetros.

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Brasília – O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) está em campo, a partir de hoje (12), para atuar na Copa das Confederações , que começa sábado (15), com a partida entre as seleções do Brasil e do Japão no Estádio Nacional Mané Garrincha. Os agentes do Bope dispõem de armas e equipamentos para uso em situações que envolvam reféns ou artefatos explosivos, tanto no estádio quanto nos hotéis onde ficarão hospedadas as delegações estrangeiras e nos locais de treinamento.

O comando do Bope apresentou ontem (11) os recursos que serão usados em sua missão, que tem início hoje (12) com a chegada da equipe do Japão. Nessa missão, o efetivo é formado todos os dias por 70 policiais, parte deles aquartelada no Setor Policial Sul e outra nos locais que necessitam de vigilância.

Robôs e pistolas de choque elétrico fazem parte dos equipamentos com que o Bope trabalhará na segurança da Copa das Confederações. Um robô é canadense e já veterano em eventos esportivos, pois participou do policiamento dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. O segundo robô, que estreará nesta competição, chegou ao Brasil há alguns dias e tem tecnologia mais avançada. Sua primeira tarefa foi na semana passada: examinar um pacote suspeito num carro oficial, mas era apenas material de treinamento policial deixado no veículo.

Os dois robôs são operados pelo Esquadrão Antibombas do Bope para localizar e recolher artefatos explosivos, guiados por câmeras de televisão e operados a distâncias de até 300 metros pelos policiais. Para a tarefa, o esquadrão conta com 18 homens que também usam outros recursos, como braços robóticos para executar tarefas que os robôs não conseguem.

O equipamento do Bope para trabalhar na Copa das Confederações inclui ainda armamento convencional, como rifles com mira telescópica, pistolas, granadas de gás lacrimogênio e gás de pimenta, óculos para visão noturna e material para rappel. A pistola taser é uma arma não letal que também equipa os policiais do batalhão. De acordo com oficiais do Bope, a pistola produz um choque que incapacita o indivíduo por 5 segundos.

Segundo os policiais, enquanto a carga elétrica estiver ativada contra o alvo, ele fica paralisado. Por isso, é uma arma usada para ações rápidas, como nos casos de tentativas de suicídio. Outro equipamento não letal com que o Bope conta para as suas ações é a munição de borracha. Entre as armas letais de que eles dispõem, estão as submetralhadoras HK de 9 milímetros.

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