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Bolsonaro: temos uma CPI de sete pilantras

Em manifestação de apoiadores em Chapecó, presidente critica CPI da Covid e diz que senadores 'não querem investigar quem recebeu, apenas quem pagou'

Bolsonaro participa de ato com motociclistas em Chapecó (Isac Nóbrega/PR/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2021 às 16h59.

O presidente Jair Bolsonaro criticou, durante manifestação de apoiadores em Chapecó (SC), a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado para investigar a gestão do governo durante a pandemia. "Temos uma CPI de sete pilantras que não querem investigar quem recebeu o dinheiro, apenas quem pagou", disse. A CPI conta com 11 senadores titulares e sete suplentes.

Bolsonaro declarou que o governo defendeu o direito de trabalhar dos brasileiros, ao mesmo tempo que criticou medidas de restrições para conter o avanço da covid-19 no país desde o ano passado. "Não fechei um botequim. Não decretei lockdown porque respeito a constituição, o direito de ir e vir. Tentaram no ano passado mergulhar o Brasil no caos, com medidas absurdas", disse.

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O presidente discursou em tom de campanha, por cerca de dez minutos, citando o PT e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que chamou de "ladrão que por 14 anos afundou nosso País". Ele defendeu que não haverá fraudes nas eleições de 2022, e disse que o Brasil terá uma "eleição no ano que vem com voto auditável".

Ao final, ele passou a palavra para o ministro de Infraestrutura Tarcísio Freitas, que falou brevemente sobre o combate a corrupção e parabenizou a recepção na cidade.

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