Brasil

Bolsonaro sugere ajustar contratos para reduzir preços de combustíveis

Bolsonaro afirmou que é necessário "buscar formas legais" de resolver a alta do preço do gás e do petróleo no Brasil

 (Andressa Aænholete / Correspondente/Getty Images)

(Andressa Aænholete / Correspondente/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 30 de setembro de 2021 às 13h44.

Última atualização em 30 de setembro de 2021 às 15h21.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que o governo não quer quebrar contratos na área de combustíveis, mas que é possível "ajustar" os acordos firmados para encontrar formas de reduzir os preços cobrados dos consumidores.

  • Entenda como as decisões do Planalto, da Câmara e do Senado afetam seus investimentos. Assine a EXAME.

"Ninguém quer quebrar contrato, mas ajustar ou reajustá-lo, podemos fazer isso", disse Bolsonaro em discurso durante cerimônia em Belo Horizonte. "Tem fatores que encarecem que temos de buscar solução. É fácil buscar isso? Não é fácil. Os monopólios, oligopólios, são enormes. Mas a gente vai mudando devagar."

O presidente afirmou que é necessário "buscar formas legais" de resolver a alta do preço do gás de cozinha e dos combustíveis no país, e citou que o Brasil produz gás e é autossuficiente em petróleo.

Por falta de capacidade de refino o país exporta petróleo e importa parte de derivados para compor o combustível usado no Brasil.

Bolsonaro também voltou a citar projeto de lei enviado pelo governo para fixar a alíquota do ICMS sobre os combustíveis e disse que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prometeu colocá-lo em votação ainda nesta semana ou na próxima.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisGasolinaGoverno BolsonaroJair Bolsonaro

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua