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Bolsonaro por Macri; Conflitos no dia da Bastilha; Dallagnol pelo lucro

Paris: 180 pessoas foram presas após manifestações após celebrações da queda da Bastilha (Pascal Rossignol/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2019 às 07h19.

Última atualização em 15 de julho de 2019 às 07h30.

Bolsonaro por Macri

O presidente Jair Bolsonaro reafirmou, em entrevista ao Clarín, seu apoio à reeleição de Mauricio Macri para que a Argentina “não siga a linha da Venezuela” e também disse que pretende trabalhar para que o Mercosul feche acordos comerciais com a maior quantidade possível de blocos. A entrevista foi concedida em Brasília, antes da viagem de Bolsonaro nesta semana à cidade argentina de Santa Fé para uma cúpula do Mercosul. Bolsonaro criticou a chapa formada por Alberto Fernández com a ex-presidente Cristina Kirchner como vice, que aparece empatada em várias pesquisas com Macri. O líder brasileiro criticou o fato de que Fernández disse que pretende revisar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. “Isso traz problemas econômicos para Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai”, argumentou. “Estamos concentrados na economia. Um governo com a economia frágil não se sustenta. E eu não quero que a Argentina siga a linha da Venezuela.

Dallagnol pelo lucro

Deltan Dallagnol, procurador e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato , teria discutido sobre a criação de uma empresa de eventos e palestras para lucrar com a sua fama. É isso que indicam novas mensagens vazadas pelo site The Intercept Brasil e analisadas junto com a equipe do jornal Folha de S. Paulo. Em um grupo de mensagens, Deltan e Roberson Pozzobon, colega de força-tarefa, discutiam sobre como lucrar durante a Operação Lava Jato. A ideia era obter cachês elevados com palestras e eventos. Deltan também incentivou a participações de autoridades ligadas à Lava Jato, incluindo Sergio Moro, ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro. Segundo as mensagens vazadas, o procurador utilizou serviços de duas funcionárias da Procuradoria em Curitiba para organizar sua atividade de palestrante no decorrer da Lava Jato.

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Trump racista?

O presidente americano, Donald Trump, tuitou neste domingo que as parlamentares democratas de origem estrangeira deveriam retornar a seus países, o que gerou críticas imediatas e o fez ser chamado de racista e xenófobo. Esta é a mais recente de uma série de declarações polêmicas de Trump, que inclui a de janeiro de 2018, quando ele chamou as nações africanas, Haiti e El Salvador de “países de merda” durante uma discussão sobre imigração. Em seu tuíte de hoje, Trump não citou especificamente nenhuma congressista, mas sua menção às “representantes democratas progressistas” foi interpretada como uma referência a um grupo de mulheres liberais mais jovens que integram pela primeira vez a Câmara dos Representantes, entre elas Alexandria Ocasio-Cortez, de Nova York; Ilhan Omar, de Minessota; e Rashida Tlaib, do Michigan.

Conflitos na Bastilha

Confrontos entre policiais e manifestantes na avenida Champs-Elysées, em Paris, mancharam o tradicional desfile militar de 14 de julho, que marca o feriado nacional francês da Queda da Batilha. Após o desfile militar, marcado este ano pela cooperação militar europeia defendida por Emmanuel Macron, que presidiu as festividades na presença de vários líderes europeus, incluindo Angela Merkel, dezenas de manifestantes do movimento dos “coletes amarelos” tentaram criar obstáculos e queimaram lixo na famosa avenida. A polícia de choque dispersou com gás lacrimogêneo os manifestantes, alguns deles encapuzados. Um total de 180 pessoas foram detidas paralelamente ao desfile militar, antes destes incidentes, informou a polícia parisiense. Esta foi a primeira vez que os “coletes amarelos” protestaram na Champs-Elysées desde 16 de março.

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