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Bolsonaro lamenta tiroteios nos EUA, mas não apoia desarmamento

O presidente é um defensor da posse e comercialização de armas de fogo e munição no Brasil

Bolsonaro: "Lamento, já aconteceu no Brasil também" (Marcos Corrêa/PR/Palácio do Planalto/Reprodução)

Bolsonaro: "Lamento, já aconteceu no Brasil também" (Marcos Corrêa/PR/Palácio do Planalto/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 4 de agosto de 2019 às 16h06.

São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro lamentou neste domingo a ocorrência de dois atentados a tiros nos Estados Unidos, no final de semana, que resultaram na morte de 30 pessoas, mas disse que "não é desarmando" as pessoas que tais casos podem ser evitados.

"Lamento, já aconteceu no Brasil também. Lamento. Agora, não é desarmando o povo que você vai evitar isso aí", disse ele a jornalistas em Brasília.

"O Brasil é, no papel, extremamente desarmado e já aconteceu coisa semelhante aqui no Brasil", acrescentou.

O presidente é um defensor da posse e comercialização de armas de fogo e munição no país, uma de suas principais promessas de campanha.

Sobre o tema, Bolsonaro já colheu algumas derrotas no Parlamento, como no caso do decreto que flexibilizou a posse e o porte de armas.

O texto foi suspenso pelo Senado e, diante da iminente confirmação da decisão pela Câmara, o governo decidiu revogar a medida.

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