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Bolsonaro diz que vai manter passaporte diplomático de Edir Macedo

Segundo o presidente, a discussão sobre o interesse do País no caso do casal da Universal é "demagogia pura e simples"

Edir Macedo: Não é uma festa. É para quem precisa e viaja o mundo todo" (Facebook/ Templo de Salomão/Divulgação)

Edir Macedo: Não é uma festa. É para quem precisa e viaja o mundo todo" (Facebook/ Templo de Salomão/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de abril de 2019 às 20h57.

Última atualização em 18 de abril de 2019 às 21h01.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 18, que vai manter a emissão de passaporte diplomático para o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, e a esposa dele, Ester Bezerra. A Justiça Federal do Rio de Janeiro suspendeu liminarmente a portaria do Ministério das Relações Exteriores que concedeu o documento oficial ao casal evangélico, apoiador do presidente.

"Nós autorizamos a renovação do passaporte, e será mantida, no que depender de mim, a renovação desse passaporte para ele e esposa, e ponto final", disse o presidente.

Bolsonaro afirmou que a concessão a Macedo se encaixa nas regras oficiais de casos excepcionais, em que o passaporte é autorizado para pessoas que não são autoridades públicas, mas que desempenham papel de interesse nacional. "A exceção é muito bem vinda nesse caso", disse Bolsonaro.

Segundo o presidente, a discussão sobre o interesse do País no caso do casal da Universal é "demagogia pura e simples". Ele citou que os governos petistas concederam o passaporte a eles pela primeira vez e que representantes de outras igrejas possuem o mesmo benefício, entre eles, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Assembleia de Deus, a Igreja Mundial do Poder de Deus e a Igreja Católica.

"Não é uma festa. É para quem precisa e viaja o mundo todo", disse o presidente, citando benefícios como escapar de filas em aeroportos, facilidades no despacho de bagagens e a dispensa de visto em certos países.

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