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Bolsonaro diz que parecer preliminar é pela sanção de fundo eleitoral

A fala do presidente ocorre depois da afirmação de que, se houvesse brecha, ele vetaria o valor de R$ 2 bilhões aprovado pelos parlamentares

Jair Bolsonaro: presidente afirmou mais cedo que deveria vetar o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões (Carolina Antunes/PR/Flickr)
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Reuters

Publicado em 19 de dezembro de 2019 às 20h28.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que o parecer preliminar da assessoria jurídica da Presidência da República é pela sanção do fundo eleitoral de 2 bilhões de reais aprovado pelo Congresso Nacional no Orçamento de 2020.

A fala do presidente, feita na transmissão semanal ao vivo em uma rede social, vem depois de, pela manhã, ele afirmar que, se houver uma brecha, vetará o fundo eleitoral aprovado pelos parlamentares.

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"A minha opinião é que não tem que ter dinheiro de fundo eleitoral para ninguém... Mas eu sou escravo da lei", disse o presidente na transmissão ao vivo.

"Deixar bem claro para vocês, está na lei essa questão do fundo especial de campanha. E está na lei também o seu valor. Não pode ser um valor fixo, mas diz que não pode ser inferior ao de dois anos atrás", acrescentou.

Bolsonaro disse ainda que corre o risco de sofrer um processo de impeachment no Congresso caso vete o fundo aprovado por deputados e senadores por conta do Artigo 85 da Constituição que aponta ser crime de responsabilidade atos do presidente que atentem contra "o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais".

"O Congresso pode entender que eu, ao vetar, atentei contra esse dispositivo constitucional e instalar um processo de impeachment contra mim", disse.

"Eu estou aguardando o parecer final da assessoria jurídica, mas o preliminar é que eu tenho que sancionar", acrescentou.

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