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Bolsonaro diz que Janaína Paschoal pode ser sua vice

Segundo o pré-candidato, precisa ser avaliado as afinidades dela com as propostas do partido, como a questão da redução da maioridade e do porte de armas

Na avaliação de Bolsonaro, Janaína pode contribuir na campanha à Presidência (Geraldo Magela/Agência Senado)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de julho de 2018 às 18h19.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às 10h46.

Brasília - O pré-candidato do PSL ao Planalto, deputado Jair Bolsonaro , afirmou à reportagem que a professora e advogada Janaína Paschoal, filiada ao seu partido, voltou a ser uma possibilidade de nome para vice de sua chapa. "Ela volta ao radar, pois está no nosso partido e tem muito a contribuir", afirmou. "Precisamos avaliar as afinidades dela com nossas propostas, como a questão da redução da maioridade e do porte de armas."

Na tarde de ontem, Bolsonaro anunciou em evento na cidade de Rio Verde, em Goiás, que, "com certeza", seu vice seria um general da reserva do Exército. Depois de tentar negociar uma aliança com o PRP para ter o general Augusto Heleno Ribeiro, na vice, o pré-candidato avaliou o nome do general Hamilton Mourão. A presidência do PRTB, partido ao qual Mourão está filiado, é um entrave à composição. Em conversa com o deputado Major Olympio (PSL-SP), Janaína chegou a acertar uma candidatura à Assembleia Legislativa de São Paulo. "Avaliamos que ela pode contribuir numa campanha à Presidência", disse Bolsonaro. "Não podemos errar, temos que construir uma candidatura diferente das que estão aí."

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O presidente do PRTB, Levy Fidelix, disse que busca uma aliança de pequenos partidos para garantir a presença do general da reserva Hamilton Mourão, filiado à legenda, numa chapa presidencial. "Vamos conversar com o general para avaliar a viabilidade", afirmou Fidelix. Em entrevista, Fidelix disse que ainda não foi procurado diretamente por Bolsonaro e não pode falar por "hipótese" de uma aliança com o ex-capitão do Exército. Ele rejeita conversas com intermediários. "Aqui a gente faz uma política macro. É preciso chegar e dizer: 'Fidélis, meu amigo, pá-pá-pá."

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