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Bolsonaro diz que equipe irá à Espanha para interrogar militar preso

Há suspeitas de que sargento esteve envolvido com drogas outras vezes; integrante da FAB foi detido com 39kg de cocaína em avião reserva do presidente

Jair Bolsonaro: presidente garantiu que investigação será feita (Clauber Cleber Caetano/PR/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 2 de julho de 2019 às 14h50.

Última atualização em 2 de julho de 2019 às 14h52.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (2), após participar de um almoço no Ministério da Defesa com a presença de integrantes da cúpula das Forças Armadas, que uma equipe brasileira irá à Espanha para interrogar o sargento da Força Aérea Brasileira que foi preso na semana passada em Sevilha, na Espanha, portando 39kg de cocaína em um avião da FAB.

"Esse assunto foi tratado, comandante (Antonio Carlos) Bermudez (comandante da Aeronáutica) instaurou IPM, outras investigações estão sendo feitas, estamos fornecendo informações à Polícia da Espanha. Ele (comandante) pretende o mais breve possível enviar uma equipe nossa para ouvir o sargento lá", disse.

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O sargento, que atuava como comissário de bordo de uma aeronave de apoio à comitiva que levou Bolsonaro ao Japão para a reunião do G20, foi preso com a droga no aeroporto de Sevilha, onde inicialmente o presidente faria uma escala. Após a prisão do sargento, a escala foi alterada para Lisboa.

Segundo Bolsonaro, Bermudez quer esclarecer o fato porque há uma suspeita de que não seria a primeira vez que o militar tenha se envolvido com drogas "tendo em vista a quantidade". Ele destacou que as investigações que teve acesso "estão indo a contento e a velocidade que o fato merece".

Bolsonaro disse ser "normal" que uma equipe brasileira responsável pelas investigações vá a Espanha interrogá-lo. O militar é alvo de apurações de autoridades brasileiras e espanholas.

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