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Bolsonaro diz que ajuda emergencial permanente "arrebentaria economia"

"Vão arrebentar com a economia do Brasil", disse o presidente, em passeio de moto neste domingo, em Brasília

Presidente passeou de moto sem máscara (Gabriela Biló/Agência Estado)

Presidente passeou de moto sem máscara (Gabriela Biló/Agência Estado)

AO

Agência O Globo

Publicado em 2 de agosto de 2020 às 12h58.

Última atualização em 2 de agosto de 2020 às 13h20.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar neste domingo os governadores que defendem "auxílio emergencial permanente" de R$ 600 pagos a trabalhadores informais afetados financeiramente pela pandemia. Sem citar nomes, Bolsonaro disse que o mesmo governador que defende a medida quebrou seu estado.

— Alguns (governadores) estão defendendo auxílio emergencial indefinido. Esses mesmos que quebraram os estados deles, esse mesmo governador esta defendendo o emergencial de forma permanente, só que por mês são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar com a economia do Brasil — disse o presidente.

Auxílio emergencial

Indagado se seria algum governador específico, Bolsonaro respondeu:

— Você sabe de quem eu estou falando.

Bolsonaro saiu guiando uma moto, na manhã deste domingo, da residência oficial do Palácio da Alvorada e foi até uma padaria no Lago Norte, bairro nobre de Brasília. No local, o presidente também comentou que em setores de alimentação, como padarias, o reflexo da crise com a pandemia é pequeno.

— Aqui por exemplo, alimentação, os danos foram pequenos, quase não existiram. Os informais, simplesmente, dizimados — afirmou.

O presidente já retornou ao Palácio da Alvorada. No sábado passado, após comunicar teste negativo para o novo coronavírus, Bolsonaro também saiu de moto até uma concessionária para revisão do veículo e depois abasteceu a moto em um posto de gasolina.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro está com Covid-19. O resultado do exame de Michelle saiu dias depois de o presidente ter anunciado que se curou da doença.

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