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Bolsonaro assina prorrogação do programa de redução de jornada

Ministério da Economia deve destinar 10 bilhões de reais ao benefício; empresas se comprometem em não demitir e governo paga parte dos salários que forem reduzidos

Medida que permite redução salarial com compensação do governo é assinada (Marcos Santos/Agência USP)

Medida que permite redução salarial com compensação do governo é assinada (Marcos Santos/Agência USP)

CA

Carla Aranha

Publicado em 27 de abril de 2021 às 17h43.

Última atualização em 28 de abril de 2021 às 10h07.

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça, dia 27, a medida provisória da reedição do programa de redução de salário e jornada, segundo fontes próximas ao Palácio do Planalto. A expectativa é que a medida seja publicada rapidamente no Diário Oficial, nesta terça ou quarta.

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O benefício foi criado no ano passado como parte do pacote de socorro à economia em razão da pandemia. Segundo o Ministério da Economia, o programa salvou cerca de 10 milhões de empregos. A reedição da medida deve seguir os mesmos moldes de 2020, com a possibilidade da redução da carga de trabalho e do salário em 25%, 50% ou 70%.

O governo se encarrega de oferecer uma contrapartida à redução salarial e as empresas se comprometem em não demitir. A compensão salarial é paga diretamente ao trabalhador. A medida também permite a suspensão dos contratos de trabalho para empresa com faturamento anual de até 4,8 milhões de reais.

Deverão ser direcionados cerca de 10 bilhões de reais para o programa, que não deverão entrar no teto de gastos. A medida era aguardada principalmente pelos setores mais afetados pela crise provocada pela pandemia, como o de bares e restaurantes.

 

 

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