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Bolsonaro indica almirante Bento para ministério de Minas e Energia

Anúncio foi feito pelo Twitter do presidente eleito nesta sexta-feira, 30

Jair Bolsonaro ao lado de Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, futuro ministro de Minas e Energia (Twitter/Reprodução)

Jair Bolsonaro ao lado de Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, futuro ministro de Minas e Energia (Twitter/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 08h20.

Última atualização em 30 de novembro de 2018 às 10h02.

São Paulo O almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior assumirá o Ministério de Minas e Energia do governo Bolsonaro.

A confirmação foi anunciada nesta sexta-feira (30) pelo presidente eleito na sua conta no Twitter.

O almirante-de-esquadra é atualmente diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha e faz parte do conselho de administração da Nuclebrás, autarquia responsável por desenvolver o programa nuclear nacional.

Como diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, o futuro ministro respondeu por todas as unidades científicas da Força, o que inclui o programa de desenvolvimento de submarinos (Prosub) e o programa nuclear da Marinha (PNM).

Nascido no Rio de Janeiro, Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior começou a carreira na Marinha em 1973.

Foi comandante em chefe da Esquadra, chefe de gabinete do Comando da Marinha e comandante da Força de Submarinos Brasileira.

No exterior, o almirante atuou como observador militar das forças de paz das Nações Unidas em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina.

Ele tem pós-graduação em Ciência Política pela Universidade de Brasília e MBA em gestão pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Este é o vigésimo ministro anunciado pela equipe do presidente eleito. A previsão é que permaneçam 22 ministérios, dos atuais 29. A intenção de Bolsonaro é enxugar as pastas para economizar recursos.

Equipe

Além do Almirante Bento, Paulo Guedes está definido para o “superministério” da Economia que reunirá Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços e o juiz federal Sérgio Moro vai comandar outro “superministério”, o da Justiça e da Segurança Pública.

Para o Turismo, foi indicado o deputado Marcelo Álvaro Antônio (PSL), além de Osmar Terra (MDB) para o Ministério da Cidadania e Ação Social e o servidor Gustavo Canuto para o Ministério do Desenvolvimento Regional.

São quatro ministros militares anunciados até agora. O engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas vai comandar o Ministério da Infraestrutura, que reunirá Transportes, Portos, Aeroportos e Aviação Civil.

O General Augusto Heleno vai para o Gabinete de Segurança Institucional, o General Azevedo e Silva para a Defesa e o General de Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz será ministro da Secretaria de Governo.

Gustavo Bebianno será o ministro da Secretaria-Geral e o ex-astronauta Marcos Pontes vai para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Foram confirmados também três nomes do Democratas: o deputado Onyx Lorenzoni chefia a transição e vai para a Casa Civil, Tereza Cristina, presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), vai para o Ministério da Agricultura, e o deputado Luiz Henrique Mandetta vai para a Saúde.

O filósofo Olavo de Carvalho indicou dois nomes: Ernesto Araújo para o ministério das Relações Exteriores e Ricardo Vélez Rodríguez para o Ministério da Educação.

André Luiz de Almeida Mendonça será mantido na Advocacia Geral da União e Wagner de Campos Rosário seguirá como Ministro da Controladoria Geral da União.

Roberto Campos Netto será o indicado para presidência do Banco Central, que manterá status de ministério enquanto não tiver sua independência formalizada, segundo informações da equipe.

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