Bolívia pede ordem de prisão internacional contra Molina
Procuradoria Geral da Bolívia anunciou que solicitou à Interpol a emissão de uma "notificação vermelha" para a prisão do senador Roger Pinto Molina
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2013 às 11h31.
La Paz - A Procuradoria Geral da Bolívia anunciou nesta quinta-feira que solicitou à Interpol a emissão de uma "notificação vermelha" para a prisão do senador Roger Pinto, que fugiu para o Brasil na semana passada após mais de um ano e meio refugiado na embaixada brasileira em La Paz.
O procurador-geral interino, Roberto Ramírez, explicou que a solicitação foi enviada após uma "avaliação de todos os processos e mandados de prisão contra o senador Roger Pinto", segundo um comunicado do Ministério Público.
Ramírez lembrou que existem três ordens de prisão contra Roger Pinto como parte de alguns dos processos abertos pela justiça local por casos de corrupção .
"Esta pessoa (Pinto) tem que responder aos processos de corrupção, por isso são ativados estes mecanismos internacionais para que se tornem efetivas as ordens de prisão, este é o trâmite que se segue sempre que uma pessoa se declara rebelde", disse Ramírez.
Segundo a promotoria boliviana, quando uma "notificação vermelha" é emitida contra uma pessoa, isso significa que foi enviada uma solicitação para todos os países para que o identifiquem e localizem para uma posterior prisão preventiva e extradição.
O senador se refugiou na embaixada brasileira no dia 28 de maio de 2012, quando pediu asilo político ao Brasil com o argumento de que estava sofrendo perseguição política, o que as autoridades bolivianas negaram.
O político fugiu para o Brasil na última sexta-feira com o apoio do diplomata brasileiro Eduardo Saboia em La Paz, o que causou uma crise diplomática entre os dois países, resultando na saída do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
As autoridades bolivianas acusam Roger Pinto de corrupção em vários processos, o que o político sempre rejeitou. A promotoria lembrou que o senador foi condenado a um ano de prisão por um tribunal boliviano que o declarou culpado de danos econômicos ao Estado estimados em US$ 1,7 milhões.
Os presidentes Evo Morales e Dilma Rousseff se reunirão nesta sexta-feira no Suriname, onde vão participar da Cúpula da Unasul, para buscar uma solução para a crise do caso Roger Pinto.
La Paz - A Procuradoria Geral da Bolívia anunciou nesta quinta-feira que solicitou à Interpol a emissão de uma "notificação vermelha" para a prisão do senador Roger Pinto, que fugiu para o Brasil na semana passada após mais de um ano e meio refugiado na embaixada brasileira em La Paz.
O procurador-geral interino, Roberto Ramírez, explicou que a solicitação foi enviada após uma "avaliação de todos os processos e mandados de prisão contra o senador Roger Pinto", segundo um comunicado do Ministério Público.
Ramírez lembrou que existem três ordens de prisão contra Roger Pinto como parte de alguns dos processos abertos pela justiça local por casos de corrupção .
"Esta pessoa (Pinto) tem que responder aos processos de corrupção, por isso são ativados estes mecanismos internacionais para que se tornem efetivas as ordens de prisão, este é o trâmite que se segue sempre que uma pessoa se declara rebelde", disse Ramírez.
Segundo a promotoria boliviana, quando uma "notificação vermelha" é emitida contra uma pessoa, isso significa que foi enviada uma solicitação para todos os países para que o identifiquem e localizem para uma posterior prisão preventiva e extradição.
O senador se refugiou na embaixada brasileira no dia 28 de maio de 2012, quando pediu asilo político ao Brasil com o argumento de que estava sofrendo perseguição política, o que as autoridades bolivianas negaram.
O político fugiu para o Brasil na última sexta-feira com o apoio do diplomata brasileiro Eduardo Saboia em La Paz, o que causou uma crise diplomática entre os dois países, resultando na saída do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
As autoridades bolivianas acusam Roger Pinto de corrupção em vários processos, o que o político sempre rejeitou. A promotoria lembrou que o senador foi condenado a um ano de prisão por um tribunal boliviano que o declarou culpado de danos econômicos ao Estado estimados em US$ 1,7 milhões.
Os presidentes Evo Morales e Dilma Rousseff se reunirão nesta sexta-feira no Suriname, onde vão participar da Cúpula da Unasul, para buscar uma solução para a crise do caso Roger Pinto.