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Boate de Santa Maria ainda exala forte cheiro de fumaça

Na mesma porta, de cor rosa com círculos prateados, ainda se podem ver rastros da festa universitária realizada na noite do sábado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 18h15.

Santa Maria - A boate Kiss da cidade de Santa Maria ainda nesta segunda-feira expelia um penetrante cheiro de fumaça e exibia um panorama caótico, que evocava as cenas de terror da madrugada do domingo quando 231 pessoas morreram em um incêndio.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul abriu hoje o cordão de isolamento e permitiu à imprensa se aproximar da porta da boate e esquadrinhar brevemente rumo à escuridão de seu interior.

Na mesma porta, de cor rosa com círculos prateados, ainda se podem ver rastros da festa universitária realizada na noite do sábado, como copos de cerveja, envolvidos na espuma branca que os bombeiros usaram ao chegar ao local.

Também permaneciam no lugar um par de banquinhos altos, de corpo de metal e assento revestido vermelho, talvez usados pelos agentes de segurança, aos quais algumas testemunhas acusam de tentar fechar as portas para evitar que ninguém saísse sem pagar.

Atrás do bar estavam vários geladeiras de cor vermelha e do teto se desprendiam pedaços da cobertura que, segundo os primeiros indícios, se incendiou devido às faíscas de fogos de artifícios usados durante um show pelo integrante de um grupo musical, segundo o relato de testemunhas.


No solo do único acesso à boate hoje também se via o rastro da investigação: luvas de plástico brancos deixados emaranhados por cada canto e enormes bolsas de lixo.

Parte da fachada de tijolo foi arrancada a marteladas na noite do incêndio no meio dos trabalhos de resgate e agora deixava à vista a estrutura metálica do revestimento.

Fora da Kiss se agrupavam dezenas de ramos e vasos de flores depositadas por amigos, parentes, conhecidos das vítimas e pessoas que se solidarizam com a tragédia.

Junto às flores, que hoje continuavam chegando a cada momento pelas mãos de diferentes moradores de Santa Maria, também se podia ver uma bandeira do Brasil cruzada em diagonal por uma faixa negra em sinal de luto.

No incêndio morreram pelo menos 231 pessoas e ficaram feridas pelo fogo ou intoxicadas pelo fumaça mais de 100, que em sua maioria continuam internadas em hospitais da região.

Porta-vozes da polícia disseram hoje que manterão a boate isolada e da forma como agora está por tempo indeterminado, enquanto durar a investigação.

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Na mesma porta, de cor rosa com círculos prateados, ainda se podem ver rastros da festa universitária realizada na noite do sábado, como copos de cerveja, envolvidos na espuma branca que os bombeiros usaram ao chegar ao local.

Também permaneciam no lugar um par de banquinhos altos, de corpo de metal e assento revestido vermelho, talvez usados pelos agentes de segurança, aos quais algumas testemunhas acusam de tentar fechar as portas para evitar que ninguém saísse sem pagar.

Atrás do bar estavam vários geladeiras de cor vermelha e do teto se desprendiam pedaços da cobertura que, segundo os primeiros indícios, se incendiou devido às faíscas de fogos de artifícios usados durante um show pelo integrante de um grupo musical, segundo o relato de testemunhas.


No solo do único acesso à boate hoje também se via o rastro da investigação: luvas de plástico brancos deixados emaranhados por cada canto e enormes bolsas de lixo.

Parte da fachada de tijolo foi arrancada a marteladas na noite do incêndio no meio dos trabalhos de resgate e agora deixava à vista a estrutura metálica do revestimento.

Fora da Kiss se agrupavam dezenas de ramos e vasos de flores depositadas por amigos, parentes, conhecidos das vítimas e pessoas que se solidarizam com a tragédia.

Junto às flores, que hoje continuavam chegando a cada momento pelas mãos de diferentes moradores de Santa Maria, também se podia ver uma bandeira do Brasil cruzada em diagonal por uma faixa negra em sinal de luto.

No incêndio morreram pelo menos 231 pessoas e ficaram feridas pelo fogo ou intoxicadas pelo fumaça mais de 100, que em sua maioria continuam internadas em hospitais da região.

Porta-vozes da polícia disseram hoje que manterão a boate isolada e da forma como agora está por tempo indeterminado, enquanto durar a investigação.

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