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BNDES e Sabesp assinam contrato para abastecer o Cantareira

A obra deve ficar pronta em 2017 e vai atender a região metropolitana da capital paulista. O investimento total será de R$ 830,5 milhões


	Sistema Cantareira: O leilão da obra está marcado para o dia 29 de junho e, segundo o governador, oito consórcios estão interessados em participar
 (Vagner Campos/ A2 FOTOGRAFIA/Fotos Públicas)

Sistema Cantareira: O leilão da obra está marcado para o dia 29 de junho e, segundo o governador, oito consórcios estão interessados em participar (Vagner Campos/ A2 FOTOGRAFIA/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 13h25.

A presidenta Dilma Rouseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participaram hoje (22) da assinatura de um contrato entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para o financiamento das obras de interligação entre as represas Jaguari, na Bacia do Rio Paraíba do Sul, e Atibainha, no Sistema Cantareira.

A obra deve ficar pronta em 2017 e vai atender a região metropolitana da capital paulista. O investimento total será de R$ 830,5 milhões: R$747 milhões de financiamento do BNDES e R$ 83,5 milhões de contrapartida da Sabesp.

Alckmin disse que a interligação vai duplicar a capacidade de reserva das duas represas, de 1 bilhão de metros cúbicos para 2,1 bilhões de metros cúbicos, o que permitirá o bombeamento de mais 5 metros cúbicos de água por segundo (m³/s) para o Sistema Cantareira.

O leilão da obra está marcado para o dia 29 de junho e, segundo o governador, oito consórcios estão interessados em participar.

Para este ano, Alckmin disse que o abastecimento de água de São Paulo será garantido pela interligação com outras represas e que não haverá rodízio no fornecimento de água no estado.

“Não haverá rodízio. Estamos preparados para o período seco, teremos semana que vem mais 1m³/s do Rio Gauió. Em julho, 1m³/s a mais do Sistema Guarapiranga e, em setembro, 4m³/s do Rio Grande. Estamos agregando 6m³/s de água nova dentro do período seco, até setembro”, calculou.

Em breve discurso durante a cerimônia, Dilma destacou o caráter estruturante – e não apenas emergencial da obra – e a parceria entre o governo federal e o de São Paulo para conter os efeitos da crise hídrica no estado.

“Estamos aqui abertos e sabendo da necessidade premente de São Paulo. Estamos numa situação de parceria sistemática. Sei que o senhor [Alckmin] tem projetos, temos sido parceiros e continuaremos a ser daqui pra frente”, disse.

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