Bernardo quer descontingenciar fundos setoriais
Ministro defendeu descontingenciamento de recursos de fundos setoriais para bancar plano nacional de construção de infraestrutura básica em regiões carentes
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2014 às 16h14.
Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , defendeu o descontingenciamento dos recursos dos fundos setoriais de telecomunicações para bancar um plano nacional de construção de infraestrutura básica para regiões mais carentes.
Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff "quer e vai" implementar esse plano. Entre os fundos do setor, estão o Fust, Funttel e Fistel. "De repente podemos juntar as duas coisas", disse ele informando que vai defender essa estratégia junto à presidente Dilma.
Em audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, o ministro disse que tem que "cobrar e negociar" o descontingenciamento dos recursos dos fundos, mas que procura não se "estressar" com a equipe econômica.
"Eu tenho no meu currículo o cargo de ministro do Planejamento e também tive que trabalhar com a questão fiscal, de metas de superávit, de contingenciamento. Eu procuro não estressar de forma alguma coisa com a área econômica por conta disso", disse ele aos parlamentares da comissão, que durante a audiência criticaram muito os serviços de telecomunicações no país, principalmente em áreas rurais e também na Região Norte do país.
O ministro disse que é preciso discutir de forma clara o que se quer fazer com os recursos dos fundos contingenciados.
"Tenho conversado com a presidente Dilma que garantiu recursos fiscais em áreas importantes para estimular a produção de infraestrutura. Mas precisamos selecionar e ver onde vamos colocar os recursos", afirmou.
Ele lembrou que o Fust, quando foi criado era para universalizar a telefonia fixa. "Não faz mais o menor sentido", disse ele, numa referência às mudanças tecnológicas desde a criação do fundo.
Segundo ele, os recursos do fundo nunca foram usados, exceto algumas pequenas destinações. "A legislação do Fust tem que mudar", defendeu.
Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , defendeu o descontingenciamento dos recursos dos fundos setoriais de telecomunicações para bancar um plano nacional de construção de infraestrutura básica para regiões mais carentes.
Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff "quer e vai" implementar esse plano. Entre os fundos do setor, estão o Fust, Funttel e Fistel. "De repente podemos juntar as duas coisas", disse ele informando que vai defender essa estratégia junto à presidente Dilma.
Em audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, o ministro disse que tem que "cobrar e negociar" o descontingenciamento dos recursos dos fundos, mas que procura não se "estressar" com a equipe econômica.
"Eu tenho no meu currículo o cargo de ministro do Planejamento e também tive que trabalhar com a questão fiscal, de metas de superávit, de contingenciamento. Eu procuro não estressar de forma alguma coisa com a área econômica por conta disso", disse ele aos parlamentares da comissão, que durante a audiência criticaram muito os serviços de telecomunicações no país, principalmente em áreas rurais e também na Região Norte do país.
O ministro disse que é preciso discutir de forma clara o que se quer fazer com os recursos dos fundos contingenciados.
"Tenho conversado com a presidente Dilma que garantiu recursos fiscais em áreas importantes para estimular a produção de infraestrutura. Mas precisamos selecionar e ver onde vamos colocar os recursos", afirmou.
Ele lembrou que o Fust, quando foi criado era para universalizar a telefonia fixa. "Não faz mais o menor sentido", disse ele, numa referência às mudanças tecnológicas desde a criação do fundo.
Segundo ele, os recursos do fundo nunca foram usados, exceto algumas pequenas destinações. "A legislação do Fust tem que mudar", defendeu.