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Bernardo diz que Correios poderão investir na construção do trem-bala

Trem de alta velocidade deve ser concluído em 2015, e custará R$ 33 bilhões

Paulo Bernardo, ministro dasComunicações: para investir, Correios querem espaço para transportar carga (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2011 às 08h56.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (4) que os Correios poderão investir recursos na construção do trem de alta velocidade, inclusive investindo recursos no empreendimento.

“Os Correios querem ajudar na construção do trem, mas também reservar um espaço para transportar as suas entregas no trecho. A empresa pode entrar participando junto com algum consórcio que vai construir e até investir dinheiro para ajudar a construir e, o que é melhor, comprar a capacidade de transporte, o que vai dar receita para o trem e ajudar a baratear a construção”, disse Paulo Bernardo, durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

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Segundo Bernardo, atualmente os Correios transportam cerca de 450 caminhões de cargas por dia entre São Paulo e Rio de Janeiro, o mesmo trecho pelo qual o trem de alta velocidade irá transitar. Ele afirmou que a utilização do trem poderá tornar esse transporte mais rápido e seguro. “Evita acidente, desobstrui a pista e colabora com o meio ambiente.”

Ontem (3), os Correios já haviam informado que existe interesse da empresa em entrar no empreendimento. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou nota oficial dizendo que a participação dos Correios é uma decisão empresarial e que não há intenção de alterar o edital e a data do leilão, previsto para o dia 29 de abril.

O trem de alta velocidade irá ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. O custo estimado do empreendimento, que deve estar concluído em 2015, é de R$ 33 bilhões.

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