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Beltrame: prisão de Nem é perda de domínio do crime na Rocinha

Secretário de Segurança do Rio garantiu que ação na comunidade vai continuar até todo o local ser ocupado pela polícia

Vista da Rocinha: polícia vai manter a operação na favela (RICARDO LEONI)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 14h17.

Rio de Janeiro - O secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro , José Mariano Beltrame, disse hoje a prisão do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, representa a perda do domínio de criminosos sobre a comunidade da Rocinha, na zona sul da capital fluminense.

“Sem dúvida, a prisão é emblemática, mas o mais importante de tudo é mostrar que, quando essas pessoas têm a ameaça de perda do império territorial que consideravam ser um porto seguro, uma ilha inexpugnável, ficam vulneráveis e são presas dentro de um porta-malas de um carro”, disse Beltrame, por telefone à Agência Brasil, de Berlim, na Alemanha, onde participou de encontros sobre a Copa do Mundo.

O secretário informou, ainda, que a operação na Rocinha só será encerrada com a ocupação definitiva da comunidade pelas forças policiais. Ele disse que a data para isso ocorrer, no entanto, ainda está sendo mantida sob sigilo.

Antônio Bonfim Lopes foi capturado pela polícia quando tentava fugir do cerco policial na comunidade, escondido no porta-malas de um Corolla preto. Segundo o soldado Heitor, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, dentro do carro estavam três pessoas: um advogado, um homem que se identificou como cônsul honorário do Congo e outro que se identificou como funcionário do consulado. O suposto cônsul impediu a Polícia Militar de revistar o veículo, alegando imunidade diplomática, e disse que só abriria o carro para revista em uma unidade policial.

O veículo seguiu, então, escoltado pelos PMs. Durante o trajeto, no entanto, os homens pararam o automóvel, na região da Lagoa, também na zona sul, e ofereceram propina de R$ 1 milhão aos policiais para que fossem liberados. Os PMs revistaram o veículo e encontraram o traficante.

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Rio de Janeiro - O secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro , José Mariano Beltrame, disse hoje a prisão do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, representa a perda do domínio de criminosos sobre a comunidade da Rocinha, na zona sul da capital fluminense.

“Sem dúvida, a prisão é emblemática, mas o mais importante de tudo é mostrar que, quando essas pessoas têm a ameaça de perda do império territorial que consideravam ser um porto seguro, uma ilha inexpugnável, ficam vulneráveis e são presas dentro de um porta-malas de um carro”, disse Beltrame, por telefone à Agência Brasil, de Berlim, na Alemanha, onde participou de encontros sobre a Copa do Mundo.

O secretário informou, ainda, que a operação na Rocinha só será encerrada com a ocupação definitiva da comunidade pelas forças policiais. Ele disse que a data para isso ocorrer, no entanto, ainda está sendo mantida sob sigilo.

Antônio Bonfim Lopes foi capturado pela polícia quando tentava fugir do cerco policial na comunidade, escondido no porta-malas de um Corolla preto. Segundo o soldado Heitor, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, dentro do carro estavam três pessoas: um advogado, um homem que se identificou como cônsul honorário do Congo e outro que se identificou como funcionário do consulado. O suposto cônsul impediu a Polícia Militar de revistar o veículo, alegando imunidade diplomática, e disse que só abriria o carro para revista em uma unidade policial.

O veículo seguiu, então, escoltado pelos PMs. Durante o trajeto, no entanto, os homens pararam o automóvel, na região da Lagoa, também na zona sul, e ofereceram propina de R$ 1 milhão aos policiais para que fossem liberados. Os PMs revistaram o veículo e encontraram o traficante.

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