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BC pediu comitê de segurança para a Copa, diz Febraban

Segundo o presidente da Febraban, o comitê debate aspectos de segurança física e eletrônica e os bancos fizeram um trabalho especial para a Copa


	Caixa: presidente da Febraban classificou explosão de caixas eletrônicos como "problema muito sério"
 (Divulgação/Bradesco)

Caixa: presidente da Febraban classificou explosão de caixas eletrônicos como "problema muito sério" (Divulgação/Bradesco)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 15h23.

São Paulo - O Banco Central solicitou à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que organizasse um comitê, do qual o órgão, outras áreas do governo e bancos façam parte, para acompanhar o período de Copa no Brasil em relação a ataques eletrônicos, segundo Murilo Portugal, presidente da entidade.

"Temos uma preocupação permanente com os ataques eletrônicos que são hoje a principal forma de fraude que existe. Os bancos perdem bilhões de reais em ataques e fraudes eletrônicos e algumas dezenas de milhões de reais com ataques físicos, assaltos a agências, explosões de ATMS", disse ele, em conversa com a imprensa, após abertura do CIAB Febraban 2014.

Segundo Portugal, o comitê debate aspectos de segurança física e eletrônica e os bancos fizeram um trabalho especial para a Copa.

Ele disse ainda que toda vez que há uma grande concentração o assunto de ataques eletrônicos e fraudes é de atenção, mas que a Copa é um evento positivo para o Brasil.

Em relação aos ataques físicos, o presidente da Febraban classificou a explosão de caixas eletrônicos como um "problema muito sério" e que tem crescido no Brasil.

"Os bancos têm investido pesadamente em segurança física. Nós gastamos por ano R$ 9 bilhões em segurança física das agências e isso ocasionou uma queda grande nos assaltos, de cerca de 4 mil por ano no final da década de 90 para em torno de 400 por ano", disse ele.

No entanto, Portugal lembrou que os crimes migram de ambiente e no setor bancário passou para a atividade de explosão de caixas eletrônicos.

Para ele, a maneira de lidar com isso é controlar o transporte de explosivos.

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