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Bancada do PT discute em encontro sucessor de Vargas

Pelo critério da proporcionalidade, o PT deve indicar o primeiro-vice-presidente. Entre os cotados para a função, estão Paulo Teixeira e José Guimarães

Deputado André Vargas (PT-PR): expectativa do dia é que Vargas apresente ainda hoje sua carta de renúncia do mandato (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 16h18.

Brasília - A bancada do PT na Câmara dos Deputados se reúne na tarde desta terça-feira, 15, para discutir quem substituirá o deputado André Vargas (PT-PR) na Primeira-Vice-Presidência da Casa.

Pelo critério da proporcionalidade, o PT deve indicar o primeiro-vice-presidente. Entre os cotados para a função, estão os deputados Paulo Teixeira (SP) e José Guimarães (CE).

A expectativa do dia é que Vargas apresente ainda hoje sua carta de renúncia do mandato.

O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que está em missão oficial na China, ligou mais cedo para pedir que a Secretaria-Geral da Mesa Diretora o comunique assim que o petista formalizar sua decisão.

Em 18 anos, essa será a primeira vez que um deputado renuncia ao mandato em meio a um processo disciplinar já instaurado.

Em 1996, a legislação foi alterada para evitar que um deputado, ao abrir mão do mandato, encerrasse o processo em andamento. Mesmo que renuncie, o processo disciplinar em curso no Conselho de Ética na Câmara seguirá porque o mandato ficará suspenso.

A Secretaria-Geral da Mesa Diretora entende que, ao suspendê-lo, a Câmara pode julgar a conduta do parlamentar e assim dar uma resposta à sociedade. Só a representação na Corregedoria da Casa será extinta.

Com a decisão do petista, Alves deve autorizar a convocação do suplente Marcelo Almeida (PMDB-PR) para assumir a vaga.

Pela Lei da Ficha Limpa, Vargas está sujeito a ficar inelegível por oito anos. A palavra final sobre a condição de elegibilidade do petista é da Justiça Eleitoral.

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A expectativa do dia é que Vargas apresente ainda hoje sua carta de renúncia do mandato.

O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que está em missão oficial na China, ligou mais cedo para pedir que a Secretaria-Geral da Mesa Diretora o comunique assim que o petista formalizar sua decisão.

Em 18 anos, essa será a primeira vez que um deputado renuncia ao mandato em meio a um processo disciplinar já instaurado.

Em 1996, a legislação foi alterada para evitar que um deputado, ao abrir mão do mandato, encerrasse o processo em andamento. Mesmo que renuncie, o processo disciplinar em curso no Conselho de Ética na Câmara seguirá porque o mandato ficará suspenso.

A Secretaria-Geral da Mesa Diretora entende que, ao suspendê-lo, a Câmara pode julgar a conduta do parlamentar e assim dar uma resposta à sociedade. Só a representação na Corregedoria da Casa será extinta.

Com a decisão do petista, Alves deve autorizar a convocação do suplente Marcelo Almeida (PMDB-PR) para assumir a vaga.

Pela Lei da Ficha Limpa, Vargas está sujeito a ficar inelegível por oito anos. A palavra final sobre a condição de elegibilidade do petista é da Justiça Eleitoral.

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