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Bairros do Rio recebem mutirão de combate ao Aedes aegypti

Nesta semana, o alvo dos bairros de Madureira, na zona norte, e de Santa Cruz e Paciência, na zona oeste

Mosquito: além de buscar e eliminar os focos pessoalmente, os agentes querem envolver a população (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 11h23.

Agentes da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro começaram esta semana a promover mutirões para identificar focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A cada semana, o mutirão será feito em um bairro diferente da cidade.

Nesta semana, por exemplo, o alvo dos bairros de Madureira, na zona norte, e de Santa Cruz e Paciência, na zona oeste.

Além de buscar e eliminar os focos pessoalmente, os agentes querem envolver a população, com atividades educativas e o incentivo ao combate ao mosquito por cada cidadão, dentro de suas casas.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Cristina Lemos, explicou que, além da busca pela eliminar o foco, o importante é conscientizar a população a cuidar do local onde mora, tomando os devidos cuidados.

“Nossa preocupação é orientar o povo a cuidar do seu entorno. Não é porque estamos chegando ao verão que isso deve ser reforçado, afinal, vivemos numa cidade que é extremamente propícia ao Aedes Aegypti o ano inteiro. Então é importantíssimo que façamos aquilo que já conhecemos de não deixar água parada, prestar atenção nos pratinhos de plantas, caixa d’água que estão destampadas. Tudo isso é essencial, pois 80% dos criadouros do mosquito estão dentro de ambientes residenciais”, alertou.

Para a superintendente, piscinas, muito utilizadas durante os fortes dias de calor, não chegam a ser consideradas um foco, mas ela alerta para a necessidade do correto uso da água.

“Não chega a nos preocupar, pois dificilmente a água está parada, além de ter o cloro que inviabiliza totalmente a reprodução dos ovos. Mas é claro que, se ela estiver sem uso e sem o cloro, acaba sendo uma oportunidade perfeita para o mosquito.”

Além da dengue, o mosquito Aedes Aegypti agora também transmite a chikungunya e a zika, doença que está relacionada ao alto número de casos de bebês com microcefalia nos últimos meses.

Por causa disso, gestantes devem redobrar os cuidados, segundo a superintendente.

“Não se pode ouvir boatos de redes sociais e levar isso como verdade absoluta. Nós recomendamos os cuidados individuais, isto é, usar bastante repelente e prestar muita atenção na área das pernas e dos pés, que é onde o mosquito mais gosta de picar. Claro que o cuidado tem que ser 24 horas, mas sabemos que ele ataca mais durante o dia, o que não quer dizer que durante a noite não haja possibilidade”, disse Cristina.

A população pode colaborar também solicitando vistorias e denunciando possíveis focos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.

De todas as solicitações feitas este ano sobre o Aedes aegypti ao serviço, 95,15% foram atendidas pelos agentes de vigilância ambiental em saúde.

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Agentes da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro começaram esta semana a promover mutirões para identificar focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A cada semana, o mutirão será feito em um bairro diferente da cidade.

Nesta semana, por exemplo, o alvo dos bairros de Madureira, na zona norte, e de Santa Cruz e Paciência, na zona oeste.

Além de buscar e eliminar os focos pessoalmente, os agentes querem envolver a população, com atividades educativas e o incentivo ao combate ao mosquito por cada cidadão, dentro de suas casas.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Cristina Lemos, explicou que, além da busca pela eliminar o foco, o importante é conscientizar a população a cuidar do local onde mora, tomando os devidos cuidados.

“Nossa preocupação é orientar o povo a cuidar do seu entorno. Não é porque estamos chegando ao verão que isso deve ser reforçado, afinal, vivemos numa cidade que é extremamente propícia ao Aedes Aegypti o ano inteiro. Então é importantíssimo que façamos aquilo que já conhecemos de não deixar água parada, prestar atenção nos pratinhos de plantas, caixa d’água que estão destampadas. Tudo isso é essencial, pois 80% dos criadouros do mosquito estão dentro de ambientes residenciais”, alertou.

Para a superintendente, piscinas, muito utilizadas durante os fortes dias de calor, não chegam a ser consideradas um foco, mas ela alerta para a necessidade do correto uso da água.

“Não chega a nos preocupar, pois dificilmente a água está parada, além de ter o cloro que inviabiliza totalmente a reprodução dos ovos. Mas é claro que, se ela estiver sem uso e sem o cloro, acaba sendo uma oportunidade perfeita para o mosquito.”

Além da dengue, o mosquito Aedes Aegypti agora também transmite a chikungunya e a zika, doença que está relacionada ao alto número de casos de bebês com microcefalia nos últimos meses.

Por causa disso, gestantes devem redobrar os cuidados, segundo a superintendente.

“Não se pode ouvir boatos de redes sociais e levar isso como verdade absoluta. Nós recomendamos os cuidados individuais, isto é, usar bastante repelente e prestar muita atenção na área das pernas e dos pés, que é onde o mosquito mais gosta de picar. Claro que o cuidado tem que ser 24 horas, mas sabemos que ele ataca mais durante o dia, o que não quer dizer que durante a noite não haja possibilidade”, disse Cristina.

A população pode colaborar também solicitando vistorias e denunciando possíveis focos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.

De todas as solicitações feitas este ano sobre o Aedes aegypti ao serviço, 95,15% foram atendidas pelos agentes de vigilância ambiental em saúde.

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