Avião de Eduardo Campos leva PF a investigação de caixa 2
PF investiga um esquema de caixa dois de empreiteiras a partir das movimentações suspeitas nas contas de empresas que compraram o avião de Eduardo Campos
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2016 às 10h59.
São Paulo - A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 20, a Operação Turbulência contra um grupo especializado em lavagem de dinheiro , em Pernambuco e Goiás, que teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010.
A investigação começou, segundo a PF, a partir da análise de movimentações financeiras suspeitas detectadas nas contas de algumas empresas envolvidas na aquisição da aeronave Cessna Citation PR-AFA.
Esse avião transportava o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos , em seu acidente fatal, ocorrido em agosto de 2014.
A PF constatou que essas empresas eram de fachada, constituídas em nome de "laranjas", e que realizavam diversas transações entre si e com outras empresas fantasmas, inclusive com algumas empresas investigadas no bojo da Operação Lava Jato .
Há suspeita de que parte dos recursos que transitaram nas contas examinadas serviam para pagamento de propina a políticos e formação de "caixa dois" de empreiteiras. O esquema criminoso sob apuração encontrava-se ativo, no mínimo, desde o ano de 2010.
Cerca de 200 policiais federais dão cumprimento a 60 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão, 22 de condução coercitiva e cinco de prisão preventiva.
Também estão sendo cumpridos mandados de indisponibilidade de contas e sequestro de embarcações, aeronaves e helicópteros dos principais membros da organização criminosa.
Os mandados judiciais estão sendo cumpridos no Recife, inclusive no Aeroporto de Guararapes, e nas cidades pernambucanas de Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Vitória de Santo Antão, Moreno e Lagoa de Itaenga. Em Goiás, mandados também são cumpridos em Goiânia e Aparecida de Goiânia.
Os presos e os conduzidos de forma coercitiva serão levados para a sede da Polícia Federal no Recife. Os envolvidos responderão, na medida de seu grau de participação no esquema criminoso, nos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Atualizada às 11h para substituir as cidades citadas no penúltimo parágrafo, após envio de errata pela PF
São Paulo - A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 20, a Operação Turbulência contra um grupo especializado em lavagem de dinheiro , em Pernambuco e Goiás, que teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010.
A investigação começou, segundo a PF, a partir da análise de movimentações financeiras suspeitas detectadas nas contas de algumas empresas envolvidas na aquisição da aeronave Cessna Citation PR-AFA.
Esse avião transportava o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos , em seu acidente fatal, ocorrido em agosto de 2014.
A PF constatou que essas empresas eram de fachada, constituídas em nome de "laranjas", e que realizavam diversas transações entre si e com outras empresas fantasmas, inclusive com algumas empresas investigadas no bojo da Operação Lava Jato .
Há suspeita de que parte dos recursos que transitaram nas contas examinadas serviam para pagamento de propina a políticos e formação de "caixa dois" de empreiteiras. O esquema criminoso sob apuração encontrava-se ativo, no mínimo, desde o ano de 2010.
Cerca de 200 policiais federais dão cumprimento a 60 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão, 22 de condução coercitiva e cinco de prisão preventiva.
Também estão sendo cumpridos mandados de indisponibilidade de contas e sequestro de embarcações, aeronaves e helicópteros dos principais membros da organização criminosa.
Os mandados judiciais estão sendo cumpridos no Recife, inclusive no Aeroporto de Guararapes, e nas cidades pernambucanas de Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Vitória de Santo Antão, Moreno e Lagoa de Itaenga. Em Goiás, mandados também são cumpridos em Goiânia e Aparecida de Goiânia.
Os presos e os conduzidos de forma coercitiva serão levados para a sede da Polícia Federal no Recife. Os envolvidos responderão, na medida de seu grau de participação no esquema criminoso, nos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Atualizada às 11h para substituir as cidades citadas no penúltimo parágrafo, após envio de errata pela PF