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Avenida permanece interditada no centro de São Paulo

Lojas da Avenida São João situadas nas proximidades do local da reintegração permanecem praticamente todas fechadas


	Visão aérea do Centro de São Paulo: Polícia Militar permanece no local com cerca de 12 viaturas da Força Tática
 (Ana Paula Hirama/ Wikimedia Commons)

Visão aérea do Centro de São Paulo: Polícia Militar permanece no local com cerca de 12 viaturas da Força Tática (Ana Paula Hirama/ Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 16h01.

São Paulo - A Avenida São João é a única que continua interditada no centro da capital paulista depois da reintegração de posse de um edifício de 20 andares, onde no passado funcionou o Hotel Aquárius. O prédio estava ocupado por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente de Luta por Moradia (FLM).

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a via está com trânsito impedido para facilitar o trabalho de aproximadamente 15 caminhões que servem para a retirada de móveis dos moradores do edifício desocupado. A Polícia Militar (PM) permanece no local com cerca de 12 viaturas da Força Tática. De acordo com a PM, a retirada dos móveis é feita de forma pacífica.

As lojas da Avenida São João situadas nas proximidades do local da reintegração permanecem praticamente todas fechadas. Na Avenida Ipiranga, onde o trânsito já foi liberado, o comércio gradativamente está voltando a funcionar.

Na região central da cidade, onde houve tumulto e tentativas de saque, a situação está voltando ao normal. Um caminhão-pipa fazia a limpeza do local onde um ônibus foi incendiado, em frente ao Theatro Municipal. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 70 pessoas foram detidas e encaminhadas ao 3º Distrito Policial.

De acordo com o comandante da Tropa de Choque, coronel Nivaldo César Restivo, o tumulto e a confusão verificados no centro posteriormente à operação policial podem não estar ligados diretamente aos movimentos e à reintegração de posse. Para ele, a confusão pode ter sido promovida por uma parte da população flutuante do local, que se aproveitou do ambiente favorável para promover saques em lojas.

*Colaborou Bruno Bocchini

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