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Austrália define como robusta relação com China, após vazamentos do WikiLeaks

WikiLeaks revelou que Estados Unidos usariam de força em caso de uma grave deterioração da relação diplomática com a China

Kevin Rudd, ministro de Assuntos Exteriores da Austrália: relação robusta com a China (Stefan Postles/Getty Images)

Kevin Rudd, ministro de Assuntos Exteriores da Austrália: relação robusta com a China (Stefan Postles/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 06h39.

Sydney - O ministro de Assuntos Exteriores australiano, Kevin Rudd, qualificou nesta segunda-feira de "robusta" a relação com a China, após as mensagens vazadas pelo portal WikiLeaks, nas quais sugeria aos Estados Unidos o uso da força em caso de uma grave deterioração da relação diplomática com o país asiático.

No entanto, Rudd não quis corroborar a autenticidade do documento classificado do Departamento de Estado americano que recolhe uma conversa em 2009 com sua colega, Hillary Clinton, em Washington.

"A diplomacia é ser firme com seus interesses nacionais e buscar que se cumpram de forma coerente a como o fizemos no passado, e o continuarei fazendo no futuro como ministro de Exteriores", apontou Rudd, em declarações aos jornalistas.

O ministro australiano, que fala mandarim, apostou com Hillary em realizar uma política que "integre efetivamente a China na comunidade internacional e a permita demonstrar uma maior responsabilidade, e ao mesmo tempo se prepare para o uso da força se tudo sair mal".

Rudd também assinalou que os líderes chineses se comportam de forma "irracional e profundamente emocional" em relação a Taiwan e que a dureza da repressão no Tibete é uma mensagem clara para outras minorias étnicas.

Washington também deseja que Pequim tome uma maior responsabilidade na esfera econômica mundial, construa uma maior estrutura de proteção social para sua população, e melhore o marco regulador para suas exportações.

No entanto, Hillary admitiu que a China cada vez mais tem uma maior influência econômica: "Como você pode ser duro com seu banqueiro?", se perguntou a secretária de Estado

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