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Ator tenta reaver objetos que entregou para polícia

Vinícius Romão prestou depoimento na Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol), órgão que apura "se houve irregularidades na prisão"

Vinícius Romão, de 27 anos, que atuou na novela Lado a Lado, da Rede Globo: ator foi detido acusado de ter assaltado a copeira Dalva Moreira da Costa (Reprodução/Facebook)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 18h57.

Rio de Janeiro - Depois de ser preso injustamente, o ator Vinícius Romão, de 26 anos, tenta reaver os objetos que entregou na 25ª DP (Engenho Novo) na noite em que foi detido acusado de ter assaltado a copeira Dalva Moreira da Costa, de 51. Ele prestou nesta segunda-feira depoimento na Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol), órgão que apura "se houve irregularidades na prisão " e na conduta dos policiais, e investiga o desaparecimento dos pertences de Romão.

"Depois de um mês consegui prestar meu depoimento de frente para alguém. No dia que fui preso injustamente, meu depoimento foi feito atrás das grades. O trâmite inicial foi completamente errado, mas dessa vez foi tudo certo", afirmou. Para a Coinpol, ele contou sobre a prisão, em 10 de fevereiro, os 16 dias detido e a constatação do sumiço dos objetos pessoais.

Ao ser preso, Romão entregou um par de tênis, uma braçadeira, dois celulares e um fone de ouvido antes de entrar na cela da 25ª DP. Os pertences, estimados em R$ 900, deveriam ter sido colocados em um saco plástico e entregues pelos policiais ao pai do ator, o militar reformado Jair Romão. No momento da retirada, o militar deveria ter assinado uma declaração em que os pertences do filho estivessem listados. No entanto, apenas a carteira do ator, com documentos e R$ 10, foram devolvidos e nenhum documento foi assinado.

Há duas semanas, Jair Romão e o advogado Rubens Nogueira de Abreu comunicaram o desaparecimento dos objetos de Vinícius ao delegado responsável pelo caso, Niandro Lima. Passada uma semana, e sem nada resolvido, Lima abriu um processo para investigar o caso.

Desde que saiu da penitenciária, Vinícius usa as redes sociais e um celular emprestado por uma amiga para manter contato com amigos e familiares. "Me sinto usado. Já fui preso injustamente e ainda fui roubado. Se eu fizesse um boletim de ocorrência sobre tudo que perdi onde seria? ", questionou.

A Coinpol também avalia a conduta do policial da 11ª DP (Rocinha), Waldemiro Antunes de Freitas Junior, que efetuou a prisão, e do delegado de plantão da 25ª DP, William Lourenço Bezerra, que registrou o caso como flagrante. Formando em Psicologia, Vinícius trabalhava como vendedor em uma loja de roupas e aguarda a audiência na Justiça para retomar a vida normalmente. "Estou me resguardando porque tenho receio de que alguém tente fazer alguma coisa contra mim. Estou lidando com um órgão de muito poder". Na sexta-feira, a Polícia prendeu Dione Mariano da Silva, de 24, por porte ilegal de arma. Ele é suspeito de ser o verdadeiro assaltante da copeira.

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Rio de Janeiro - Depois de ser preso injustamente, o ator Vinícius Romão, de 26 anos, tenta reaver os objetos que entregou na 25ª DP (Engenho Novo) na noite em que foi detido acusado de ter assaltado a copeira Dalva Moreira da Costa, de 51. Ele prestou nesta segunda-feira depoimento na Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol), órgão que apura "se houve irregularidades na prisão " e na conduta dos policiais, e investiga o desaparecimento dos pertences de Romão.

"Depois de um mês consegui prestar meu depoimento de frente para alguém. No dia que fui preso injustamente, meu depoimento foi feito atrás das grades. O trâmite inicial foi completamente errado, mas dessa vez foi tudo certo", afirmou. Para a Coinpol, ele contou sobre a prisão, em 10 de fevereiro, os 16 dias detido e a constatação do sumiço dos objetos pessoais.

Ao ser preso, Romão entregou um par de tênis, uma braçadeira, dois celulares e um fone de ouvido antes de entrar na cela da 25ª DP. Os pertences, estimados em R$ 900, deveriam ter sido colocados em um saco plástico e entregues pelos policiais ao pai do ator, o militar reformado Jair Romão. No momento da retirada, o militar deveria ter assinado uma declaração em que os pertences do filho estivessem listados. No entanto, apenas a carteira do ator, com documentos e R$ 10, foram devolvidos e nenhum documento foi assinado.

Há duas semanas, Jair Romão e o advogado Rubens Nogueira de Abreu comunicaram o desaparecimento dos objetos de Vinícius ao delegado responsável pelo caso, Niandro Lima. Passada uma semana, e sem nada resolvido, Lima abriu um processo para investigar o caso.

Desde que saiu da penitenciária, Vinícius usa as redes sociais e um celular emprestado por uma amiga para manter contato com amigos e familiares. "Me sinto usado. Já fui preso injustamente e ainda fui roubado. Se eu fizesse um boletim de ocorrência sobre tudo que perdi onde seria? ", questionou.

A Coinpol também avalia a conduta do policial da 11ª DP (Rocinha), Waldemiro Antunes de Freitas Junior, que efetuou a prisão, e do delegado de plantão da 25ª DP, William Lourenço Bezerra, que registrou o caso como flagrante. Formando em Psicologia, Vinícius trabalhava como vendedor em uma loja de roupas e aguarda a audiência na Justiça para retomar a vida normalmente. "Estou me resguardando porque tenho receio de que alguém tente fazer alguma coisa contra mim. Estou lidando com um órgão de muito poder". Na sexta-feira, a Polícia prendeu Dione Mariano da Silva, de 24, por porte ilegal de arma. Ele é suspeito de ser o verdadeiro assaltante da copeira.

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