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Ato que matou Santiago pode ter cunho político, diz Cabral

O governador do Rio disse que os dois jovens envolvidos na morte do cinegrafista estão "em um contexto maior" que envolve partidos políticos

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 13h39.

Rio - Ao comentar a prisão do segundo envolvido na explosão do rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que "esses dois jovens estão inseridos em um contexto maior" que envolve partidos políticos e organizações.

Sem citar nomes, Cabral afirmou: "Há partidos políticos e organizações embutidos nessas ações (de violência que ocorrem durante manifestações). Essas questões não devem ficar camufladas, é preciso tirar a máscara. A dimensão mais grave é que envolveu a vida de uma pessoa (...) Esses dois jovens fazem parte de uma concepção de desprezo do institucional, do legal, do democrático. Há grupos e segmentos de partidos políticos que desprezam o processo democrático, as instituições, a economia de mercado. Esses dois jovens estão inseridos em contexto maior, são ações que se complementam". 

Cabral comentou a prisão de Caio de Souza depois de uma solenidade no Palácio Guanabara e elogiou o trabalho da policia. Além de Caio, está preso também o tatuador Fábio Raposo, que disse ter entregue o rojão a Caio.

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