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Ato do MTST contra gastos na Copa reúne cerca de 4 mil em SP

Cerca de 4 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, deixaram a Avenida Radial Leste e seguem em passeata até a Arena Corinthians, o Itaquerão

Integrantes do MTST: para manifestantes, Poder Público deveria ter priorizado gastos em habitação (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 19h51.

São Paulo - Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) participam de protesto , na capital paulista, contra os gastos com a realização da Copa do Mundo no Brasil.

Cerca de 4 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, deixaram a Avenida Radial Leste e seguem em passeata até a Arena Corinthians, o Itaquerão, onde ocorrerá a abertura do Mundial, no dia 12 de junho.

Para os manifestantes, o Poder Público deveria ter priorizado gastos em habitação.

Os sem-teto reivindicam a construção de moradias e a destinação de imóveis desocupados para habitação popular.

De acordo com o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, a intenção é mostrar que o movimento está disposto a continuar com todas as mobilizações contra a Copa, caso não haja resposta concreta às reivindicações.

“Nós queremos mostrar para quem desacreditava, para os governos, que a gente sabe o caminho, se as nossas reivindicações permanecerem na geladeira, no dia do jogo vai ter muita gente sem ingresso querendo entrar também [nos estádios].”

Boulos ressaltou ainda que o movimento está disposto a fazer atos públicos durante a Copa, mesmo que haja repressão policial.

“Não adianta colocar na televisão que vai ter Exército, que vai ter polícia na rua, porque polícia e Exército não são nada para o povo organizado.”

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Cerca de 4 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, deixaram a Avenida Radial Leste e seguem em passeata até a Arena Corinthians, o Itaquerão, onde ocorrerá a abertura do Mundial, no dia 12 de junho.

Para os manifestantes, o Poder Público deveria ter priorizado gastos em habitação.

Os sem-teto reivindicam a construção de moradias e a destinação de imóveis desocupados para habitação popular.

De acordo com o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, a intenção é mostrar que o movimento está disposto a continuar com todas as mobilizações contra a Copa, caso não haja resposta concreta às reivindicações.

“Nós queremos mostrar para quem desacreditava, para os governos, que a gente sabe o caminho, se as nossas reivindicações permanecerem na geladeira, no dia do jogo vai ter muita gente sem ingresso querendo entrar também [nos estádios].”

Boulos ressaltou ainda que o movimento está disposto a fazer atos públicos durante a Copa, mesmo que haja repressão policial.

“Não adianta colocar na televisão que vai ter Exército, que vai ter polícia na rua, porque polícia e Exército não são nada para o povo organizado.”

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