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Atletas brasileiros e empresário são barrados em Londres

Os brasileiros afirmam que foram humilhados por agentes de imigração quando tentavam falar em inglês


	Heathrow: eles participariam de dois jogos beneficentes em um clube amador
 (Steve Parsons/AFP)

Heathrow: eles participariam de dois jogos beneficentes em um clube amador (Steve Parsons/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 09h33.

São Paulo - Quatro brasileiros barrados no Aeroporto Heathrow, em Londres, afirmam que foram humilhados por agentes de imigração. O grupo, três jogadores de futebol e um empresário, participaria de dois jogos beneficentes em um clube amador. O empresário é pastor e ministraria uma aula.

Eles ficaram detidos em uma sala por 25 horas. Partiram na sexta-feira, 8, e nesta segunda, 18, estavam de volta a São Paulo.

Os jogadores Felipe Gil Moreira e José Carlos Viana Junior conseguiram o carimbo no passaporte para entrar no país. Enquanto aguardavam o empresário Amarildo Celestino Leão e Abner de Souza Vitor na área de retirada de bagagens, cinco policiais os detiveram. A dupla foi encaminhada até uma sala.

Lá, todos alegaram ter uma carta-convite do clube onde iriam atuar, o Fire United Christian Football Club. "A carta foi rejeitada porque, segundo o agente da imigração, o inglês era muito fajuto. O documento foi assinado pelo presidente do clube", disse Leão.

Os brasileiros contam que foram ridicularizados quando tentavam falar em inglês. O maior constrangimento foi com Viana Junior. "Me fizeram defecar na frente deles para ver se eu tinha drogas na barriga." Um agente fez um risco com caneta em cima do selo da imigração dos passaportes carimbados.

O pai de Moreira, dono de uma escolinha de futebol em Santa Bárbara D’Oeste, no interior paulista, Aparecido Donizete Moreira, lamentou: "São pessoas de bem, sem passagem pela polícia, com passaporte certinho, não dá para entender".

A cópia da notificação do Serviço de Imigração, entregue aos brasileiros, mostra que a prisão e a deportação são baseadas na Lei de Imigração e que os passageiros não tinham informações suficientes e confiáveis. A Embaixada Britânica em Brasília disse que solicitou informações, mas não costuma comentar processo de deportação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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