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Ataque no Rio preocupa colégios de São Paulo

Massacre coloca em discussão as políticas de vigilância das instituições para identificar seus alunos

"O que aconteceu no Rio nos deixou muito preocupados, mas nosso modelo de vigilância tem funcionado bem", disse o diretor Adilson Garcia do Vértice (Divulgação)

"O que aconteceu no Rio nos deixou muito preocupados, mas nosso modelo de vigilância tem funcionado bem", disse o diretor Adilson Garcia do Vértice (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 09h52.

São Paulo - A tragédia causada pelo atirador na escola do Rio de Janeiro deixou diretores de colégios de São Paulo preocupados com a segurança. O Colégio Agostiniano Mendel, no Tatuapé, zona leste, acelerou a contratação de vigilantes para controlar o acesso às dependências. "É crucial ter mais gente cuidando da entrada e saída de nossos estudantes", diz o coordenador do ensino médio, Luiz Felipe Fuke.

O professor afirmou que ninguém tem acesso livre à escola, com exceção dos estudantes uniformizados. "Os visitantes precisam se identificar na recepção. Nem os pais podem entrar sem autorização." Segundo Fuke nunca houve ocorrências graves envolvendo alunos no Mendel.

Já o Vértice vai manter seu esquema de segurança atual. "O que aconteceu no Rio nos deixou muito preocupados, mas nosso modelo de vigilância tem funcionado bem", disse o diretor Adilson Garcia.

O colégio do Campo Belo, zona sul, tem funcionários antigos na portaria e terceiriza o serviço de vigilância externa. Agentes a pé e em carros fazem rondas nos arredores da escola, que também instalou câmeras em ruas vizinhas. Estudantes só entram de uniforme e ex-alunos têm horário determinado para visitas.

Para a diretora-geral do Rio Branco, Esther Carvalho, apesar da comoção do momento, é preciso "tranquilidade" para "refinar" os procedimentos de vigilância. "Vamos avaliar o que pode ser melhorado, mas não podemos entrar nesse clima de insegurança coletiva." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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