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Assembleia de SP analisará pedido para Afif deixar vice

Para Giannazi, Afif comete crime de responsabilidade contra à administração pública "ao deixar em segundo plano a função de vice-governador"


	Quando assumiu o 39º ministério do governo Dilma Rousseff, Afif afirmou que não pretende renunciar ao cargo de vice e que só deixará o governo paulista por decisão judicial
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Quando assumiu o 39º ministério do governo Dilma Rousseff, Afif afirmou que não pretende renunciar ao cargo de vice e que só deixará o governo paulista por decisão judicial (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 15h29.

São Paulo - A presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo acolheu pedido para analisar se o vice-governador do Estado, Guilherme Afif Domingos (PSD), deve deixar o cargo por ter assumido a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. A decisão da Casa foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira.

O pedido de cassação do mandato foi protocolado pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) na semana passada. Para ele, Afif comete crime de responsabilidade contra à administração pública "ao deixar em segundo plano a função de vice-governador".

O presidente da Assembleia, Samuel Moreira (PSDB), acompanhou parecer da Procuradoria da Casa, que se pronunciou pela "incompatibilidade funcional" no fato de Afif acumular os cargos. Segundo o parecer, a situação desrespeita artigos da Constituição Federal e da Constituição do Estado, o que "demandaria, em tese, a necessidade de imposição, pela Assembleia Legislativa, da sanção de perda do cargo".

A Procuradoria, porém, não acatou a tese do deputado de que houve crime de responsabilidade e por isso não deveria haver instauração de processo contra Afif.

O pedido de Giannazi agora será avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa, que pode ou não acolher o parecer da Procuradoria.

Quando assumiu o 39º ministério do governo Dilma Rousseff, Afif afirmou que não pretende renunciar ao cargo de vice e que só deixará o governo paulista por decisão judicial.

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