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As vítimas do incêndio no CT do Flamengo

Entre os mortos, há atletas e funcionários do clube, sendo a maioria, adolescentes entre 14 e 15 anos

Bandeira destruída em frente ao Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio (Ricardo Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2019 às 17h38.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2019 às 18h37.

Um incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio, deixou dez mortos na madrugada desta sexta-feira, 08.Entre os mortos, há atletas e funcionários do clube, sendo amaioria, adolescentes entre 14 e 15 anos. Eles estavam no alojamento do CT conhecido como Ninho do Urubu. Três pessoas ficaram feridas.

A perícia trabalha com a hipótese de um curto-circuito em um dos aparelhos de ar-condicionado como a principal causa.

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Abaixo, a lista dos adolescentes reconhecidos mortos na tragédia:

Arthur Vinicius, 14. Seu aniversário era amanhã

Athila Paixão, 15 anos

Bernardo Pisetta, 14 anos

Christian Esmerio, 15 anos

Gedson Santos, 14 anos

Jorge Eduardo, 15 anos

Pablo Henrique Matos, 14 anos

Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos

Samuel Thomas Rosa, 15 anos

Vitor Isaias, 15 anos

 

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CT não tinha aprovação dos bombeiros

O Ninho do Urubu não estava com a documentação regularizada junto ao Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o local não possuía o Certificado de Aprovação (CA), documento que atesta que a instalação está de acordo com a legislação vigente no que diz respeito a dispositivos contra incêndio.

A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militares do Rio de Janeiro (CBMERJ), que ressaltou, contudo, que isso não significa que o CT não fosse seguro. “Importante esclarecer que a não existência do CA não significa, por si só, que o local não possuía os dispositivos, e sim que não era aprovado pelo CBMERJ” ressaltou a corporação.

Os bombeiros informaram ainda que o CA “não se trata de alvará de funcionamento (documento exigido para estabelecimentos comerciais) ou habite-se (para imóveis residenciais). Esses documentos são emitidos pela Prefeitura [do Rio de Janeiro]”, mas que o documento faz parte de um processo de legalização de edificações que envolve outros órgãos.

 

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