São Paulo -- Apesar de curta - por causa do Carnaval -, a semana deu o que falar com o depoimento de Marcelo Odebrecht à Justiça Eleitoral sobre doações de campanhas a partidos políticos. Ele confirmou que fez doações à chapa Dilma-Temer e disse que era o "bobo da corte do governo".
Depois do depoimento, o Planalto tem tentado ainda mais desvincular o nome de Temer e de Dilma no período da corrida eleitoral, como uma forma de tentar salvar o governo peemedebista até 2018.
Dilma Rousseff chamou Odebrecht de "mentiroso" e disse que as afirmações são um "insulto à sua honestidade".
Também nesta semana, um grupo de intelectuais brasileiros divulgou um manifesto em apoio a Lula e afirmou que a candidatura do ex-presidente em 2018 seria uma "forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perderam".
Eu não era o dono do governo, eu era o otário do governo. Eu era o bobo da corte do governo.
Marcelo Odebrecht em depoimento à justiça eleitoral no dia 1º de março, segundo o jornal O Estado de S.Paulo
Tudo pode acontecer. O avião não cai? O avião não foi feito para cair, mas ele também cai. Então tudo pode acontecer.
Diretor de carnaval da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Elmo José dos Santos, sobre acidentes no Carnaval no dia 2
É preciso que fique claro que é absolutamente natural que os partidos políticos e seus membros solicitem doações de verbas para as campanhas eleitorais nos períodos próprios, sempre oficialmente, nos parâmetros legais.
Advogado José Roberto Batochio, que defende os ex-ministros da Fazenda Antônio Palocci e Guido Mantega
É hora de cessar a parcialidade nos julgamentos, dar um fim à perseguição política promovida por certos juízes e procuradores e libertar Vaccari, Dirceu e Palocci.
Rui Falcão, presidente nacional do PT sobre decisão do ministro do STF Marco Aurelio de soltar o ex-goleiro Bruno
O Brasil precisa de Lula!
Grupo de intelectuais brasileiros em manifesto em defesa da candidatura do ex-presidente em 2018
A insistência em impor à ex-presidente uma conduta suspeita ou lesiva à democracia ou ao processo eleitoral é um insulto à sua honestidade e um despropósito a quem quer conhecer a verdade sobre os fatos.
Dilma Rousseff, em nota publicada no dia 2 após depoimento de Marcelo Odebrecht ao TSE
Gente, gente, me desculpem. Não. Houve um erro. Moonlight, vocês venceram. Isso não é uma piada.
Produtor do filme La la land, Jordan Horowitz, ao explicar engano na premiação de melhor filme
Jeff Sessions é um homem honesto e ele não disse nada errado. Ele poderia ter dado uma resposta com maior precisão, mas não foi algo claramente intencional.
Donald Trump sobre escândalo envolvendo o procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, e autoridades russas