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Arranjo de Brasília não representa a sociedade, diz Campos

Governador disse que "arranjo político que está em Brasília" não representa mais a sociedade brasileira

Presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos "esse arranjo não representa a política pedida pelas ruas em junho (com as manifestações)", afirmou (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 19h25.

Recife - O governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos ( PSB ), disse nesta terça-feira,12, em João Pessoa, na Paraíba, que "o arranjo político que está em Brasília" não representa mais a sociedade brasileira. "Esse arranjo não representa a política pedida pelas ruas em junho (com as manifestações)", afirmou ele, em entrevista à Radio Correio FM depois de ter recebido o título de cidadão pessoense. Para ele, o caminho que "pode mudar o País para pior" é justamente a manutenção deste arranjo.

"Tem muita gente mofada que está precisando ir para casa, em Brasília", frisou, ao falar sobre a aliança PSB-Rede, com Marina Silva, com capacidade de renovar e oxigenar a política. "Tem um bocado de gente com cabeça atrasada efetivamente sem compromisso com a ética". Ele disse confiar que "juntos (PSB e Rede) vamos ganhar o ano de 2014, o que vai ser bom para o Brasil e para o Nordeste". E antecipou que, a partir de abril, ele pretende "estar na rua, sem função nenhuma, com o sentimento do povo", quando poderia terminar o seu governo e ocupar um ministério ou se eleger senador com forte apoio.

Campos pregou a união do Nordeste para viabilizar esta mudança e para que a região deixe de ser vista como curral eleitoral. Afirmou que a região precisa de "investimento pesado" e criticou a lentidão de obras como a transposição do Rio São Francisco, que prejudica o Nordeste, assim como a queda no repasse do FPM aos municípios.

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"Tem muita gente mofada que está precisando ir para casa, em Brasília", frisou, ao falar sobre a aliança PSB-Rede, com Marina Silva, com capacidade de renovar e oxigenar a política. "Tem um bocado de gente com cabeça atrasada efetivamente sem compromisso com a ética". Ele disse confiar que "juntos (PSB e Rede) vamos ganhar o ano de 2014, o que vai ser bom para o Brasil e para o Nordeste". E antecipou que, a partir de abril, ele pretende "estar na rua, sem função nenhuma, com o sentimento do povo", quando poderia terminar o seu governo e ocupar um ministério ou se eleger senador com forte apoio.

Campos pregou a união do Nordeste para viabilizar esta mudança e para que a região deixe de ser vista como curral eleitoral. Afirmou que a região precisa de "investimento pesado" e criticou a lentidão de obras como a transposição do Rio São Francisco, que prejudica o Nordeste, assim como a queda no repasse do FPM aos municípios.

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