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Apreensão de fuzis cresce 75% no Rio desde janeiro

De janeiro a agosto de 2017, foram apreendidos 347 fuzis, sendo que 264 apenas na capital do estado

Fuzis: ao todo, foram apreendidas 5.857 armas no estado ao longo deste ano (Brian nairB/Wikimedia Commons)

Fuzis: ao todo, foram apreendidas 5.857 armas no estado ao longo deste ano (Brian nairB/Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de novembro de 2017 às 17h12.

O Instituto de Segurança Pública (ISP) informou hoje (1º) que o estado do Rio de Janeiro registrou um aumento de 75% no número de fuzis recolhidos pelos policiais com o crime organizado este ano, em comparação com o mesmo período de 2016.

De janeiro a agosto de 2017, foram apreendidos 347 fuzis, sendo que 264 apenas na capital. O número se aproxima da quantidade do material bélico recolhido durante todo o ano passado, com 371 fuzis.

Ao todo, foram apreendidas 5.857 armas no estado ao longo deste ano, sendo 1.982 no interior, 1.894 na capital, 1.429 na Baixada Fluminense e 552 na Grande Niterói.

De acordo com o secretário de Segurança, Roberto Sá, "dos males do tráfico de arma, o maior é o calibre de guerra. Nossa luta é constante.

Este ano, criamos a delegacia de Polícia Civil especializada para o combate ao tráfico de armas, a Desarme, responsável pelas mais importantes prisões de traficantes de armamentos e apreensões de armas e explosivos nos últimos meses.

Além disso, em seu trabalho ostensivo, a Polícia Militar apreende rotineiramente, além de fuzis, explosivos e milhares de munições", afirmou o secretário. No início de junho, a Polícia Civil fez a maior apreensão de fuzis da história do estado, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, quando foram recolhidos 60 fuzis.

Grupo integrado Para combater o armamento pesado por criminosos, a secretaria implantou medidas como o Grupo Integrado de Operações de Segurança Pública (Giosp), que integra as inteligências da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Secretaria de Administração Penitenciária, sob coordenação da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

Os relatórios do Giosp, com a finalidade de monitorar a criminalidade no Rio, já permitiram a elucidação de crimes, identificação de criminosos, prisões e apreensões pelas polícias, que são as destinatárias das informações produzidas pelo grupo integrado.

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